<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Arnaldo Filho</strong></u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> Os fiscais de Postura e Vigilância Sanitária de Araguaína entregaram na tarde desta sexta-feira (17) um documento ao Chefe de Gabinete do prefeito Ronaldo Dimas comunicando que a categoria irá paralisar as atividades até a próxima terça-feira.<br /> <br /> Ao todo, aderiram ao movimento de greve 22 Agentes de Postura e 26 Fiscais da Vigilância Municipal. Segundo eles, o motivo é porque o prefeito não está cumprindo o artigo 12, parágrafo 1°, da Lei n° 2.791/2012 que está em vigor desde janeiro deste ano. A legislação é a que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores da Fiscalização de Posturas e Edificações, Tributária, Sanitária, Epidemiológica, Agentes Ambientais e Agentes de Arrecadação da Prefeitura Municipal de Araguaína.<br /> <br /> A referida Lei muda o salário-base da categoria de R$ 845,00 para R$ 2.014,00 (aos profissionais com nível superior) e estabelece um ganho aos fiscais de até 42% de produtividade, percentual calculado sobre o salário de um secretário municipal que atualmente é R$ 10 mil mensais.<br /> <br /> Ainda conforme os profissionais, o prefeito ingressou com uma Ação Direita de Inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça do Tocantins para tentar derrubar a nova Lei.<br /> <br /> <u><strong>Periculosidade e adicional noturno</strong></u><br /> <br /> Ainda segundo os grevistas, o prefeito atualmente não paga nenhum dos adicionais. No entanto, fez o compromisso de pagar, mas com base no salário de R$ 845,00. Diante da situação, os Agentes de Postura já afirmaram que não farão a fiscalização sobre o cumprimento do Decreto 039 que estabelece limites nos horários de funcionamentos de bares, restaurantes, conveniências e similares em Araguaína.<br /> <br /> <u><strong>Até a próxima terça</strong></u><br /> <br /> Ainda conforme o movimento grevista, a paralisação permanecerá até terça-feira, período em que esperam discutir o assunto com o prefeito Ronaldo Dimas.<br /> <br /> Caso não haja um acordo, a categoria já estuda uma paralisação por tempo indeterminado.</span></div>