Este ano brasileiros precisam trabalhar 4 meses e 30 dias apenas para pagar impostos

Por Redação AF
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28/05/2013 17h22 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">At&eacute; o dia 30 do m&ecirc;s de maio, o brasileiro gastou toda sua for&ccedil;a de trabalho apenas para pagar impostos. Neste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tribut&aacute;rio - IBPT, o brasileiro precisaria de 4 meses e 30 dias de trabalho para quitar os tributos que incidem sobre mercadorias e servi&ccedil;os, al&eacute;m dos gastos anuais como IPVA, IPTU entre outros. Na d&eacute;cada de 70, o gasto era de apenas 76 dias para quitar as taxas.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">&ldquo;A sociedade e, principalmente, os empres&aacute;rios precisam se mobilizar cada vez mais e exigir do governo a efici&ecirc;ncia nos gastos, redu&ccedil;&atilde;o da burocracia e da carga tribut&aacute;ria&rdquo;, atesta Ronaldo Dias, diretor da Brasil Price Contabilidade.<br /> <br /> Para o contador, n&atilde;o basta o empres&aacute;rio vender bem seu produto, &eacute; preciso conhecer o impacto tribut&aacute;rio, desde a compra at&eacute; a venda do produto. &ldquo;Alheio a isso, o comerciante corre um s&eacute;rio risco de gerar apenas impostos ao inv&eacute;s de lucros&rdquo;, revela Ronaldo.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Pagamento dobrado</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Por causa da complexidade do sistema de tributos do pa&iacute;s, mais de 50% das empresas pagam mais impostos do que deveriam, segundo o IBPT. &ldquo;Veja o caso de um restaurante ou uma pizzaria, por exemplo. Quando vende refrigerantes, cerveja e outras bebidas, o empres&aacute;rio deve informar ao contador essa situa&ccedil;&atilde;o via relat&oacute;rio e notas fiscais, pois nestes produtos n&atilde;o incidem ICMS, PIS e COFINS no varejo, o que pode representar at&eacute; 50% do imposto embutido total do simples&rdquo;, esclarece Dias.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Carga tribut&aacute;ria</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Em 2013, o trabalhador m&eacute;dio brasileiro destinar&aacute; 41,1% do sal&aacute;rio bruto s&oacute; para pagar impostos, contribui&ccedil;&otilde;es e taxas. Na d&eacute;cada de 70, eram necess&aacute;rios 76 dias para ficar em dia com o Fisco. Nos anos 80, houve um aumento para 77 dias. Na d&eacute;cada de 90 o pulo foi para 120 dias. A partir dos anos 2000, os aumentos foram ainda mais significativos. Em 2000, 121 dias de trabalho eram necess&aacute;rios para pagar os tributos. Treze anos depois, o aumento chegou a 29 dias para fechar os 150.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">E de acordo com o IBPT, a tend&ecirc;ncia &eacute; que esta escalada aumente ainda mais j&aacute; que o sistema tribut&aacute;rio incide em cada etapa da produ&ccedil;&atilde;o, como em um efeito cascata. A sa&iacute;da, segundo o instituto, seria tributar a renda, e n&atilde;o o consumo. Quem recebe mais, paga mais.<br /> <br /> Para se ter uma ideia, os tributos representam 43,57% do sal&aacute;rio bruto de quem ganha entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. Quem recebe mais de R$ 10 mil gasta um pouco menos, 41,92%. J&aacute; quem tem sal&aacute;rio de R$ 3 mil, os impostos consomem 39,18% do rendimento.</span></div>
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