Impasse causado pelo Clube de Funcionários da Celtins pode atrasar obras na Usina do Corujão; associação quer 1,5 milhão

Por Redação AF
31/05/2013 20h19 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Arnaldo Filho Portal AF Notícias O principal cartão postal de Araguaína, Lago Azul, pode ficar vazio ainda mais tempo do que o previsto. Isto porque já existe um impasse entre a Empresa Alvorada Energia S/A e o Clube da Associação dos Funcionários da Celtins (ARCA) que impede o início das obras de revitalização da barragem. De acordo com informações levantadas pela reportagem, ao pé da parede da barragem de terra há um espaço que é utilizado como Clube pela Associação onde contém um campo de futebol, um salão de festas, área de lazer e vestiários. Segundo os técnicos da empresa Alvorada e da Defesa Civil, a execução dos serviços de recuperação da represa deverá ser realizada por máquinas pesadas de grande porte e que passarão pelo clube. Ainda conforme o Laudo da Defesa Civil, o local fica em uma Área de Preservação Permanente (APP) e há risco eminente de desastre aos usuários se qualquer eventualidade ocorrer sendo, portanto, necessário sua interdição para evitar transtornos à empresa executora dos serviços. Visita Técnica da Defesa Civil No último dia 16 de maio a Defesa Civil realizou outra uma visita técnica no local e constatou a necessidade de interdição imediata do Clube ARCA da Celtins (Companhia de Energia Elétrica do Tocantins).  Os técnicos destacaram também que a represa foi executada com técnicas ultrapassadas e que há, portanto, necessidade de reforma usando métodos adequados e atualizados. Durante a visita, os técnicos observaram ainda que o Rio Lontra está quase com seu curso normal e o lago está vazio, aguardando tão somente a execução dos serviços de recuperação da barragem. O Impasse Mesmo estando tudo pronto para iniciar os trabalhos, o problema agora reside no impasse provocado pela Associação dos Funcionários que, segundo informações, exige uma indenização de 1,5 milhão de reais para desocupar a área. Ao AF Notícias, o presidente da Associação, Elcivanio, disse apenas que “’ninguém queria assumir a responsabilidade da desapropriação e infelizmente acionou a Justiça”.  Elcivanio pediu ainda que a reportagem falasse com o advogado da entidade, Paulo Beli, mas não obtivemos sucesso. A empresa Alvorada Em nota encaminhada ao AF, a empresa Alvorada Energia S.A. afirmou que as obras na barragem da Usina Corujão têm previsão de começar ainda neste mês de junho. Mas, para isso, a empresa aguarda a assinatura do acordo para a desocupação da sede da Associação Recreativa dos Funcionários da Celtins (ARCA), que precisa ser fechada provisoriamente para a realização da obra. Ainda conforme a nota, a empresa informou que está tomando todas as medidas cabíveis para que a reforma da barragem seja iniciada. “Periodicamente a empresa encaminha aos órgãos públicos competentes informações atualizadas sobre o andamento do projeto", finalizou a nota.</div>

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