Intérprete auxilia em atendimento jurídico a pessoa surda na Defensoria de Araguaína

Por Redação AF
Comentários (0)

21/06/2013 14h33 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Uma pessoa surda compareceu &agrave; Defensoria P&uacute;blica em Aragua&iacute;na em busca de&nbsp;atendimento jur&iacute;dico na &aacute;rea da fam&iacute;lia, nesta quinta-feira, 20, e gra&ccedil;as ao&nbsp;apoio de uma int&eacute;rprete da L&iacute;ngua Brasileira de Sinais &ndash; Libras, o di&aacute;logo&nbsp;entre a defensora p&uacute;blica Irisneide Ferreira dos Santos e a Assistida&nbsp;propiciou acesso &agrave; justi&ccedil;a.<br /> <br /> A primeira vez que esteve na Institui&ccedil;&atilde;o a Assistida trouxe uma amiga para&nbsp;auxiliar no atendimento. Para o retorno, a Defensoria acionou a Central de&nbsp;Interpreta&ccedil;&atilde;o de Libras &ndash; CIL, servi&ccedil;o ligado &agrave; Secretaria de Trabalho e A&ccedil;&atilde;o&nbsp;Social que tem o objetivo de garantir atendimento de qualidade a pessoas com&nbsp;defici&ecirc;ncia auditiva por meio de servi&ccedil;os de tradu&ccedil;&atilde;o e interpreta&ccedil;&atilde;o. A&nbsp;int&eacute;rprete Ester Fernandes Nunes informou que &ldquo;h&aacute; muitos surdos esperando&nbsp;pelos atendimentos da CIL, porque eles est&atilde;o sempre precisando de servi&ccedil;os.&nbsp;Imagina a pessoa querer fazer-se ouvida e ter uma dificuldade; o int&eacute;rprete &eacute;&nbsp;a ponta. Estou muito feliz em ajudar&rdquo;, revelou.<br /> <br /> Segundo a Assistida, receber atendimento de pessoas desabilitadas &eacute;&nbsp;embara&ccedil;oso. &ldquo;Foi importante eu ter algu&eacute;m para entender o meu problema, sem&nbsp;esta ajuda a gente perde muito tempo tentando explicar&rdquo;, sinalizou.<br /> <br /> Para a defensora p&uacute;blica Irisneide Ferreira dos Santos que prestou o&nbsp;atendimento, o acesso oferecido &agrave; Assistida respeita a dignidade da pessoa&nbsp;surda. &ldquo;Se ela sabe se comunicar por sinais, o direito dela &eacute; que seja&nbsp;possibilitado o di&aacute;logo na l&iacute;ngua dela&rdquo;, enfatizou. &ldquo;J&aacute; atendi pessoa surda,&nbsp;mas com boa oralidade, me comunicando por escrito. Eu &eacute; que tenho que me&nbsp;adaptar diante das dificuldades das pessoas&rdquo;, acrescentou a Defensora P&uacute;blica.</span></div>
ASSUNTOS

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.