Móveis e produtos da linha branca pagam mais IPI a partir de hoje para manter equilíbrio fiscal

Por Redação AF
Comentários (0)

01/07/2013 09h06 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A partir de hoje (1&ordm;), os m&oacute;veis e tr&ecirc;s produtos da linha branca &ndash; fog&atilde;o, tanquinho e geladeira &ndash; pagar&atilde;o mais Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Al&eacute;m desses produtos, o governo elevar&aacute; o imposto para laminados, lumin&aacute;rias, pain&eacute;is de madeira e pap&eacute;is de parede. As novas al&iacute;quotas valer&atilde;o at&eacute; o fim de setembro.<br /> <br /> Segunda a Ag&ecirc;nicia Brasil de not&iacute;cias (EBC), o objetivo do governo &eacute; retirar gradualmente o IPI desses produtos e manter o equil&iacute;brio fiscal. Com a altera&ccedil;&atilde;o, a receita advinda desse setor deve aumentar em R$ 118 milh&otilde;es entre julho e setembro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, j&aacute; antecipou que n&atilde;o haver&aacute; novas desonera&ccedil;&otilde;es daqui para a frente.<br /> <br /> Ainda de acordo com a Ag&ecirc;nicia Brasil de not&iacute;cias (EBC), o IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fog&otilde;es, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos. Para m&oacute;veis, pain&eacute;is de madeira e laminados, a al&iacute;quota passa de 2,5% para 3%. Para as lumin&aacute;rias, o imposto aumenta de 7,5% para 10%. O IPI para pap&eacute;is de parede subir&aacute; de 10% para 15%. Para m&aacute;quinas de lavar, o imposto est&aacute; definitivamente mantido em 10% desde o ano passado.<br /> <br /> O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, ao anunciar as mudan&ccedil;as, que os empres&aacute;rios far&atilde;o um esfor&ccedil;o para n&atilde;o repassar as mudan&ccedil;as do IPI para o pre&ccedil;o final dos produtos. &ldquo;Conversei com o setor, e os empres&aacute;rios me informaram que procurar&atilde;o absorver o aumento de tarifas de modo que o pre&ccedil;o n&atilde;o se eleve. O setor far&aacute; um esfor&ccedil;o para que n&atilde;o venha prejudicar as vendas, nem aumentar a infla&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou.<br /> <br /> Antes, Luiza Trajano, do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), j&aacute; tinha feito um alerta sobre as altera&ccedil;&otilde;es e o impacto nos pre&ccedil;os. &ldquo;A rea&ccedil;&atilde;o na ponta, se for uma al&iacute;quota menor [do IPI], a gente d&aacute; at&eacute; para segurar. Agora, se for uma al&iacute;quota muito grande, dificilmente a gente segura&rdquo;, disse ao deixar o Minist&eacute;rio da Fazenda na quinta-feira (28) onde esteve para conversar com Mantega.<br /> <br /> Para ela, o governo tem dado &ecirc;nfase a um ajuste fiscal, mas &eacute; preciso estimular a economia com a manuten&ccedil;&atilde;o do consumo. &ldquo;Se n&atilde;o tiver consumo, n&atilde;o tem emprego. Vamos falar a verdade: o Brasil colocou mais de 5 milh&otilde;es de brasileiros para o mercado de trabalho. Ent&atilde;o, tem que ter consumo, ao mesmo tempo tem que ter um aperto fiscal. O que eu senti &eacute; que o governo est&aacute; muito comprometido em fazer o ajuste fiscal&rdquo;, avaliou.<br /> <br /> Luiza Trajano lembrou que, na quest&atilde;o dos pre&ccedil;os, os dois setores n&atilde;o querem reajustes para n&atilde;o prejudicar o Programa Minha Casa Melhor. Anunciado este m&ecirc;s pela presidenta Dilma Rousseff, ele beneficia os usu&aacute;rios do Programa Minha Casa, Minha Vida.<br /> <br /> Al&eacute;m do IDV, Mantega ouviu representantes da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletr&ocirc;nicos (Eletros), da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Ind&uacute;strias do Mobili&aacute;rio (Abim&oacute;vel) e da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de Pain&eacute;is de Madeira (Abipa).</span></div>
ASSUNTOS

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.