PRP, PDT e PMN protocolam ofício na prefeitura requerendo contrato com a Litucera

Por Redação AF
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04/07/2013 18h15 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Reda&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <br /> Na manh&atilde; desta quinta-feira (04) os presidentes do PRP <em>[Partido Republicano Progressista]</em>, PDT <em>[Partido Democr&aacute;tico Trabalhista]</em> e PMN <em>[Partido da Mobiliza&ccedil;&atilde;o Nacional]</em> protocolaram of&iacute;cio na Prefeitura de Aragua&iacute;na requerendo informa&ccedil;&otilde;es e c&oacute;pias do contrato milion&aacute;rio firmado entre o Munic&iacute;pio e a empresa Litucera&nbsp; Limpeza e Engenharia.<br /> <br /> Os presidentes representam 3 dos 17 partidos que apoiaram Ronaldo Dimas (PR) nas elei&ccedil;&otilde;es do ano passado, mas que recentemente declararam oposi&ccedil;&atilde;o ao novo governo.<br /> <br /> Conforme o of&iacute;cio, eles solicitaram c&oacute;pias aut&ecirc;nticas relacionadas aos contratos e seus respectivos aditivos firmados pela Prefeitura Municipal de Aragua&iacute;na para presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de limpeza e conserva&ccedil;&atilde;o das ruas, vias p&uacute;blicas da cidade. Requereram ainda informa&ccedil;&otilde;es desde o contrato primitivo e seus aditamentos, bem como altera&ccedil;&atilde;o, (inclus&atilde;o, exclus&atilde;o e aumentos e diminui&ccedil;&atilde;o das demandas nos setores de servi&ccedil;os prestados pela&nbsp; Litucera).<br /> <br /> Os presidentes partid&aacute;rios querem saber ainda qual o valor original do contrato; as majora&ccedil;&otilde;es ocorridas; os &iacute;ndices de reajustes bem como os par&acirc;metros usados para justificar o aumento.<br /> <br /> O objetivo &eacute; analisar a legalidade do processo de contrata&ccedil;&atilde;o, bem como os valores praticados e denunciar poss&iacute;veis irregularidades encontradas.<br /> <br /> Os l&iacute;deres argumentam que o Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o &eacute; um direito de todo cidad&atilde;o e est&aacute; amparado pela Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e pela Lei n&ordm; 12.517, de 18 de novembro de 2011. Conforme a Legisla&ccedil;&atilde;o, o Poder P&uacute;blico tem at&eacute; 20 dias para responder &agrave;s solicita&ccedil;&otilde;es.<br /> <br /> O of&iacute;cio foi assinado pelos presidentes Charles Pita de Arruda [PRP], Paulo Couto [PDT] e Willian de Ataides [PMN].<br /> <br /> <u><strong>Contratos</strong></u><br /> <br /> Conforme apurado pelo <strong><em>AF Not&iacute;cias</em></strong>, o ex-prefeito Valuar Barros (DEN) assinou um contrato [em vigor desde 16 de fevereiro de 2012] no valor primitivo de quase 100 milh&otilde;es de reais (exatos R$ 98.336.892,00), o equivalente a R$ 1.638.948,20 mensais.<br /> <br /> A Litucera tamb&eacute;m foi a empresa contratada para executar a &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Minha Cidade Limpa&rdquo; iniciada em fevereiro, na gest&atilde;o do prefeito Ronaldo Dimas. A pedido do AF a prefeitura informou que nos primeiros 60 dias da opera&ccedil;&atilde;o a empresa faturou 2,2 milh&otilde;es de reais (exatos R$ 2.202.945,50) pelos servi&ccedil;os executados.<br /> <br /> A atua&ccedil;&atilde;o da empresa no munic&iacute;pio j&aacute; foi questionada pelo MPE no ano passado em virtude do ex-prefeito Valuar Barros, juntamente com seus secret&aacute;rios, terem emitido ordens de pagamento &agrave; Litucera em valor superior a R$ 9 milh&otilde;es sem a comprova&ccedil;&atilde;o da realiza&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os pela empresa, al&eacute;m de outras supostas ilegalidades praticadas pelo gestor nos anos de 2009 e 2011. </span></div>
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