Botelho diz que prefeitos estão amordaçados e defende PEC que obriga Governo pagar emendas

Por Redação AF
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10/07/2013 10h02 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A atual conjuntura econ&ocirc;mica dos munic&iacute;pios tocantinenses levou o deputado federal L&aacute;zaro Botelho (PP), nesta ter&ccedil;a-feira, 09, a pedir urg&ecirc;ncia na tramita&ccedil;&atilde;o da proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC 565/06) que torna o Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o impositivo. Na pr&aacute;tica, a proposta exige que o Governo seja obrigado a executar integralmente as emendas parlamentares aprovadas no Congresso.&nbsp; A incurs&atilde;o do parlamentar se deu durante reuni&atilde;o dos prefeitos com a bancada do Tocantins em Bras&iacute;lia.<br /> <br /> Conforme disse Botelho, a &ldquo;pen&uacute;ria [que vive os munic&iacute;pios] tem uma raz&atilde;o &oacute;bvia: as cidades assumem cada vez mais encargos e responsabilidades, sem a contrapartida financeira necess&aacute;ria para se desenvolver&rdquo;, disse.&nbsp; &ldquo;A Uni&atilde;o tem controlado os recursos e ao munic&iacute;pio - como ente mais fraco - sobra uma conta que n&atilde;o fecha&rdquo;, protestou ao complementar: &ldquo;Nossos prefeitos est&atilde;o amorda&ccedil;ados&rdquo;.<br /> <br /> Ainda segundo o deputado, a &uacute;nica sa&iacute;da para tentar conter o desgaste or&ccedil;ament&aacute;rio vivido pelos prefeitos, avaliou o deputado, &eacute; a busca por emendas parlamentares. &ldquo;Ent&atilde;o, o prefeito vem a Bras&iacute;lia atr&aacute;s de emenda parlamentar para tentar aumentar o capital de investimentos da cidade. Mas chegam aqui, e d&atilde;o de cara com as nossas dificuldades&rdquo;, contou.<br /> <br /> Na avalia&ccedil;&atilde;o do parlamentar, as emendas ao or&ccedil;amento da Uni&atilde;o - restritas pelos cortes de verbas dos &uacute;ltimos anos e pela demora na libera&ccedil;&atilde;o dos recursos - tem atendido cada vez menos as expectativas da popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Tem nos impedido de fazer o dever de casa&rdquo;, concluiu.&nbsp; L&aacute;zaro garantiu que a PEC, em pouco tempo, deve abrir caminho para discutir o impasse.&nbsp; &ldquo;Poucos s&atilde;o os que, tanto quanto um parlamentar, podem interpretar com legitimidade os anseios, as aspira&ccedil;&otilde;es e as necessidades da popula&ccedil;&atilde;o que representam&rdquo;, defendeu.<br /> <br /> Hoje, a execu&ccedil;&atilde;o do or&ccedil;amento &eacute; denominada &quot;autorizativa&quot;, ou seja, o Governo Federal decide se ir&aacute; cumprir ou n&atilde;o &ndash; respeitando crit&eacute;rios pr&oacute;prios -, o que estava previsto no texto aprovado no Congresso Nacional.<br /> <br /> Assim como nos anos anteriores, em 2013, as emendas de deputados e senadores no or&ccedil;amento foram contingenciadas. Segundo o Minist&eacute;rio do Planejamento, R$ 15,6 bilh&otilde;es em emendas individuais e coletivas foram bloqueadas. Do valor total de R$ 22,7 bilh&otilde;es em emendas, aprovadas pelo Congresso Nacional, apenas R$ 7,1 bilh&otilde;es est&atilde;o sendo mantidas. &ldquo;Do jeito que est&aacute; n&atilde;o d&aacute; pra ficar&rdquo;, finalizou.</span></div>
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