Banhistas dizem ter sofrido ataque de piranhas na praia de Babaçulândia
Por Redação AF
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15/07/2013 12h39 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Banhistas da praia artificial da cidade de Babaçulândia, região Norte do Tocantins, foram surpreendidos com o ataque de um cardume de piranhas. Segundo relatos, o episódio ocorreu no final da manhã deste domingo, 14, e as autoridades ainda não tomaram nenhuma providência.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">O estudante Guilherme Aires Machado, relatou à reportagem o que viu. “Meu primo estava tomando banho, quando de repente ele foi atacado por piranhas. Nesse momento outras pessoas que estavam na água também foram atacadas. Foi muito rápido. Parece que foi um cardume de piranhas que saiu mordendo os banhistas.”</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Ao menos 7 pessoas ficaram feridas no ataque. Três vítimas tiverem pedaços dos dedos ou dos pés arrancados pelas mordidas das piranhas. Em frente ao local da ocorrência, havia vários restaurantes que serviam alimentação e banhistas que jogavam alimentos na água, segundo Guilherme. Nenhuma providência foi tomada pelas autoridades.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">A praia</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">O fato ocorreu na praia artificial de Babaçulândia, localizada na orla da cidade. A mesma foi construída após o enchimento do reservatório da Usina Hidroelétrica de Estreito, que submergiu a praia natural no Rio Tocantins, que ficava no estado do Maranhão. </span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><strong><u>Impactos ambientais</u></strong></span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">O enchimento do Lago da UHE, ocorrido em 2011, causou grandes impactos ambientais na vida de comunidades de 13 cidades às margens do Rio Tocantins. Babaçulândia também sofreu muito com este castigo. A população ribeirinha foi retirada e colocada nos setores Milênio I e II, onde o lençol freático fica a menos de 0,40 cm, as fossas ficam cheias de água, o esgoto é jogado sem tratamento no Rio Tocantins e 347 residências apresentam problemas de rachaduras e alagamento.</span></div>