<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A partir de outubro, a Prefeitura de Araguaína iniciará o recapeamento de ruas com o uso do Concreto Betuminoso Usinado a Quente, o CBUQ.Duas usinas misturadoras do asfalto quente, como é conhecido, serão instaladas na próxima semana no Distrito Agroindustrial de Araguaína (DAIARA). Araguaína é a única cidade do Estado do Tocantins que terá essa estrutura para recuperação de vias urbanas.<br /> <br /> Nesta primeira etapa, serão prioritárias as ruas de grande tráfego de veículos, como a Avenida Castelo Branco, as ruas Sadoc Correia e Ademar Vicente Ferreira e demais vias de acesso ao centro.<br /> <br /> <em>“Para uso, esse material precisa ser produzido próximo ao local de aplicação devido à manutenção da temperatura”, </em>explica o secretário executivo de Infraestrutura, Epson Bach.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Durabilidade</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Ao todo, cerca de 100 quilômetros de ruas receberão o asfalto quente. A durabilidade do CBUQ é de mais de 100% em relação ao asfalto comum.<br /> <br /> De acordo com o secretário de Infraestrutura, Simão Moura, o asfalto quente tem durabilidade de 6 a 8 anos, duas vezes mais que o asfalto comum. <em>“A durabilidade pode ser ainda maior, desde que não tenha água servida e o local possua drenagem da água pluvial”</em>, explica o secretário. A qualidade do CBUQ se dá principalmente pela utilização de matérias-primas resistentes em sua fabricação, como material betuminoso (ligante), brita, areia ou pó de brita.<br /> <br /> <u><strong>Reciclagem</strong></u><br /> <br /> A instalação das usinas também permitirá que o pavimento existente nas ruas seja reciclado. <em>“A recicladora presará a base com o pavimento existente formando outra base para receber o CBUQ, sem desperdício de material”</em>, afirmou o secretário executivo.<br /> <br /> <u><strong>Instalação das usinas</strong></u><br /> <br /> Asbases das estruturas das usinas estão sendo construídas no DAIARA. A previsão é de queas máquinas misturadoras, usadas para preparar o material, cheguem à cidade na próxima semana. Após a instalação, as usinas começam a produzir material dentro de 15 a 20 dias. <em>“A previsão é de que na primeira quinzena de outubro iniciemos as primeiras recuperações com o CBUQ”</em>, apontou Bach.<br /> <br /> A capacidade de produção de cada usina é de 60 a 80 toneladas de CBUQ por hora.As três construtoras responsáveis pelas usinas, CVC, Ipanema e Terplan,fornecerão o material para a Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura.</span></div>