Adiado

Governo federal adia provas do Concurso Nacional Unificado por causa de desastres no sul do país

As provas seriam aplicadas nas três maiores cidades do Tocantins.

Por Redação
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03/05/2024 17h58 - Atualizado há 2 meses
Anúncio do adiamento foi realizado durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (03)

Notícias do Tocantins - As provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foram adiadas. A decisão foi tomada no começo da tarde desta sexta-feira (3/5), por conta do estado de calamidade pública vivenciado pelos moradores do Rio Grande do Sul devido às enchentes. O exame seria aplicado neste domingo (5/5), em 228 municípios. A nova data será anunciada em breve.

“Esse adiamento reforça o compromisso do presidente Lula e do governo com a construção de um país melhor, mais inclusivo, com respeito ao próximo, além da construção de uma burocracia com a cara do Brasil”, destacou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Ela reforçou que o adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive física. Além disso, reforçou que o adiamento da aplicação das provas do CNPU preserva um princípio básico desde o início da estruturação do concurso, que é de democratização do acesso ao serviço público e inclusão de maior parte dos brasileiros nesse processo.

A ministra citou o crescimento constante do número de cidades afetadas, de bloqueios nas estradas e de vítimas, não apenas no Rio Grande do Sul, mas também em áreas de Santa Catarina, o que levou o governo a decidir pelo adiamento. Segundo apontou Esther Dweck, nas atuais condições, “é impossível realizar as provas no Estado”.

A ministra esclareceu que já havia previsão no edital sobre desastres naturais, mas não contemplava esse ineditismo, tamanho o grau de desastre que afligiu o Rio Grande do Sul. No Sul do país, o concurso previa a aplicação das provas em 27 municípios: dez no Rio Grande do Sul, nove no Paraná e oito em Santa Catarina.

Dweck disse que a decisão foi tomada no momento certo, no limite do possível. A postergação da aplicação das provas garante condições equânimes para a participação de brasileiros de todas as regiões nesse processo seletivo. Em todo o Brasil, são mais de 2 milhões de candidatos, sendo cerca de 80 mil no Rio Grande do Sul. “Essa decisão é a mais segura para todos os candidatos. Com o adiamento, vamos garantir a todos os 2 milhões de candidatos tenham as mesmas condições", ressaltou.

A ministra afirmou que não é possível, ainda, anunciar a nova data da prova. “Não há nova data definida para a aplicação das provas. Neste momento, toda a questão logística envolvida com a prova, não nos permite hoje dar uma nova data com segurança”. 

O anúncio do adiamento foi realizado em cerimônia no Palácio do Planalto. Ao lado da ministra da Gestão estava o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, representantes da Advocacia-Geral da União, Defensoria Pública da União e da Cesgranrio (empresa aplicadora do concurso).

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