<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> O Plano Municipal de Educação de Araguaína (TO), que norteará o processo educacional pelos próximos 10 anos, foi aprovado com uma margem apertada de votos durante sessão itinerante da Câmara Municipal, na noite desta terça-feira (23), no Setor Araguaína Sul. O projeto recebeu 8 votos favoráveis, 6 contrários e uma abstenção.<br /> <br /> O projeto de Lei passou com duas emendas: uma retirando a expressão "ideologia de gênero", duramente criticada por religiosos, e outra suprimindo a palavra "diversidade".<br /> <br /> Oposição e situação travaram debates acalorados e críticas, trocadas, às gestões do prefeito Ronaldo Dimas (PR) e da presidente Dilma Roussef (PT). A vereadora petista, Silvinia Pires, afirmou que o Plano Municipal já nascia “afundado em problemas” por não contemplar as propostas apresentadas pelos representantes dos professores.<br /> <br /> Já o vereador Edmones Matos (popular Xeroso) rebateu as críticas e atacou: <em>“Discurso sem fundamento dos petistas. Quem retirou dinheiro da educação e das Universidades foi o governo do PT”</em>, disparou.<br /> <br /> A presidente do Conselho Municipal de Educação, Maria das Mercês, disse que o Plano Municipal de Educação deixou de fora proposta como a ampliação da carga horária para planejamento do professor (atualmente fixada em 20% da jornada de trabalho); piso salarial para início da carreira; climatização das salas de aula; plano de carreira para merendeiras e gestão democrática das escolas.<br /> <br /> O Plano Municipal de Educação, de autoria do Poder Executivo, contém 20 metas e 225 estratégias que devem nortear a Educação Municipal para a próxima década. Antes de entrar em votação na Câmara, foram realizadas nove audiências públicas, sendo oito em escolas e uma audiência municipal. Segundo a prefeitura, em todas houve a participação da comunidade, conselhos e sindicatos que juntos discutiram a elaboração do plano.<br /> <br /> O PME oborda princípios relacionados aos valores morais, éticos e da família, respeito aos direitos humanos e zelo pelo não repasse de atribuições das famílias às escolas, além de princípios pedagógicos.<br /> <br /> <u><strong>Votação</strong></u><br /> <br /> Votaram contrários os vereadores Neto Pajeú (PR), Rosewelt Cormineiro (PSDB), Silvinia Pires (PT), Batista Capixaba (SD), José Ferreira Barros Filho - Ferreirinha (PMDB) e Aldair Costa - Gipão (PR). O vereador Soldado Alcivan (PP) se absteve do voto.<br /> <br /> A vereadora Rejane Socorro (DEM) não compareceu à sessão e apresentou atestado médico para justificar a ausência. Já o presidente Marcus Marcelo (PR) só votaria em caso de empate.</span>