<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os 24 deputados estaduais do Tocantins acumularam um total de 276 faltas apenas no primeiro semestre do ano. O número equivale a quase 4 vezes o total de sessões ordinárias e extraordinárias no período, que foi de 70. O campeão de faltas é o deputado Mauro Carlesse (PTB), que está preso em seu gabinete por não pagar pensão alimentícia à ex-exposa desde o último dia 31 de julho.<br /> <br /> O levantamento foi realizado pelo <em>Jornal do Tocantins</em> – de 1º de fevereiro a 23 de junho - e apontou que nenhum dos deputados teve 100% de assiduidade nos compromissos oficiais na Casa de Leis. Lideram em número de presenças, com apenas uma falta, o deputado de Araguaína, Elenil da Penha (PMDB), e o petista Zé Roberto.<br /> <br /> Carlesse teve 23 faltas no total de 70 sessões. A assessoria do parlamentar informou que o deputado teve dificuldades em registrar a presença no painel eletrônico nas primeiras sessões, o que teria levado ao registro de algumas faltas, apesar de estar presente. Também ressaltou que as faltas que de fato ocorreram foram justificadas, a exemplo de quando se ausentou para tratamento de saúde e para participar de audiências em Brasília, representando a Legislativo tocantinense.<br /> <br /> Depois de Carlesse, Toinho Andrade (PSD) e José Bonifácio (PR), com 20 e 19 faltas, respectivamente, são os mais faltosos. Ambos disseram que as ausências foram justificadas por motivo de saúde.<br /> <br /> Em outro ranking, o dos mais assíduos, estão Elenil da Penha e Zé Roberto, cada um uma falta, e Vilmar de Oliveira (SD)com cinco ausências. Tanto Elenil quanto Vilmar avaliaram que o número de faltas que têm é aceitável.<br /> <br /> Maioria dos deputados afirmou que as faltas foram oficialmente justificadas, motivadas por compromissos oficiais (reuniões da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais ou dos partidos que representam), visitas a municípios da base ou problemas de saúde.<br /> <br /> É o caso de Nilton Franco (PMDB), Luana Ribeiro (PR), Paulo Mourão (PT), Jorge Frederico (SD), Wanderlei Barbosa (SD), Eduardo Siqueira Campos (PTB), Olyntho Neto (PSDB), Ricardo Ayres (PSB), Eli Borges (Pros) e Valderez Castelo Branco (PP). <em>“Não se mede a atuação de um parlamentar tão somente pela sua presença em sessões plenárias, mas, sim, pelo conjunto de seu trabalho legislativo e político”</em>, diz trecho da nota enviada por Luana. <br /> <br /> O presidente da Casa, Osires Damaso, avaliou que a ausência dos deputados é justificável. <em>“Muitas vezes o parlamentar se encontra em suas bases eleitorais, atendendo à comunidade representada por ele</em>”, diz trecho da nota enviada pela Assembleia. Damaso disse que atividades fora são inerentes ao cargo.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/image%20(6).jpg" style="width: 600px; height: 519px;" /><br /> (Levantamento foi realizado pelo Jornal do Tocantins)</span>