O prefeito de Palmas e presidente em exercício da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Carlos Amastha (PSB), formalizou pedido ao Governo Federal para realização de concurso para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A reivindicação foi feita durante audiência com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, no início da noite dessa terça-feira (30). O assunto foi levantado durante reunião de Amastha com servidores da segurança no sábado (27), em Araguaína, no norte do Tocantins. Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Amastha conversa com Dyogo Oliveira, tocantinense de Carmolândia, sobre a pauta da reunião.
"O concurso da PRF é uma necessidade da segurança de todo o país", admitiu o titular do Ministério do Planejamento. Ele se comprometeu a fazer estudos para viabilizar o certame. O déficit na PRF é de 2 mil trabalhadores.
FALTA DE EFETIVO Por meio de redes sociais e sites especializados em concursos públicos há muitas manifestações de servidores da área sobre a necessidade de novo certame. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) atesta a insuficiência do efetivo da PRF. A referida auditoria aponta prejuízo de R$ 1 bilhão por ano no país com crimes que poderiam ser evitados caso a corporação trabalhasse com um número ideal de funcionários. O Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, por exemplo, indica que 373 servidores da Polícia Rodoviária Federal se aposentaram em 2017, sem que as reposições necessárias fossem feitas. E há previsão de 3.227 trabalhadores com direito à aposentadoria. No ano passado, 100 servidores deixaram a PRF na região sul do país. A região sudeste teve 99 baixas. Já a região norte, 21 se aposentaram e o nordeste registrou 97 aposentadorias, enquanto no centro-oeste foram 62.