Participam da sessão deputados estaduais e outras autoridades, além de pais e alunos.
A Câmara Municipal promoveu nesta segunda-feira (11) uma sessão para debater as mudanças implantadas pelo Governo do Estado nos Colégios Militar de Araguaína e demais unidades no Estado.
Participaram alunos, pais, o secretário municipal de Educação, José da Guia, e deputados estaduais. Não compareceram o comandante do 2º BPM, João Márcio Costa Miranda, e a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esporte, Adriana Aguiar, apesar de terem sido convidados formalmente. A secretária até enviou uma representante, mas a mesma não tinha autorização para falar.
A medida do Governo Mauro Carlesse em transformar os CPM’s em Colégios cívico-militares, substituindo o processo seletivo para o processo que atualmente ocorre nos Colégios estaduais tem trazido questionamentos e protestos.
Na oportunidade, o vereador Wagner Enoque falou sobre a importância do Colégio Militar para a educação dos alunos e criticou a ausência da secretária Adriana Aguiar e do Comandante do 2º Batalhão.
“Acredito que algum deles deve ter recebido telefonema para não vir ao debate desta Casa de Leis, porque o tenente coronel [Miranda] nunca recusou um convite para participar de uma sessão”, declarou o vereador.
Em relação à medida do Governo de acabar com o processo seletivo, Wagner Enoque ressaltou a importância de valorizar o mérito: “Se não tiver esforço não chegamos a lugar nenhum. A escola quer que o aluno se esforce para estar lá. Conversando com muitos alunos, eles defendem o processo seletivo. Eles não estão lá obrigados, estão na Unidade por que dá bons resultados. O Colégio hoje é preservado, é cuidado. Não dá para engolir essa ideia. Queríamos algum representante do Governo para explicar, pois não está fácil dar uma boa educação aos nossos filhos”, disse Wagner Enoque.
O vereador entregou um ofício endereçado ao governador Mauro Carlesse dia 05 de outubro solicitando a manutenção da atual metodologia aplicada nos Colégios da Polícia Militar. O documento teve assinatura da maioria dos parlamentares.