Xambioá

Acusado de participar da morte de comerciante vai a júri em Xambioá; defesa sustenta inocência

Lucenildo Adriano de Lima é réu no processo da morte de Antônio Renato da Silva.

Por Conteúdo AF Notícias
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21/08/2024 09h54 - Atualizado há 3 horas
Fórum da Comarca de Xambioá onde será realizado o Tribunal do Júri.

Notícias do Tocantins -  Está marcado para esta quinta-feira (22/08) o julgamento de um dos acusados pela morte do comerciante paraense Antônio Renato da Silva, de 37 anos, ocorrido em março de 2022, no Tocantins. O réu Lucenildo Adriano de Lima é acusado de participar do homicídio juntamente com outros três homens.

Os outros três réus serão julgados em separado: o policial penal do Pará José Francisco França (que era lotado em Marabá), Vanilson Da Silva Santos e Elielton da Silva Napomucendo.

O comerciante morava em São Geraldo (PA) e estava vindo para Araguaína (TO) quando foi visto pela última vez no dia 18 de março de 2022. Logo após o desaparecimento da vítima, as investigações foram iniciadas pela Delegacia de São Geraldo do Araguaia.

O corpo do comerciante foi encontrado por um morador no dia 21 de março, em um matagal às margens da TO-164, que liga as cidades de Xambioá a Araguanã, com várias marcas de tiros e já estava em estado de decomposição.

Após a localização do corpo no município de Xambioá, as Polícias Civis do estado do Pará e do Tocantins passaram a compartilhar informações e diligenciar em conjunto a fim de apurar o homicídio, as equipes conseguiram identificar fortes indícios das participações dos quatro homens no crime e que acabou na deflagração da operação.

Em maio daquele mesmo ano, as Polícias do Tocantins e Pará realizaram a 'Operação Tocaia' para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades paraenses de Marabá e São Geraldo. Na casa onde os suspeitos estavam foi encontrada uma arma de fogo, de fabricação artesanal, que pode ter sido utilizada no crime.

O advogado criminalista Maurício Araújo da Silva Neto assumiu a defesa de Lucenildo e conseguiu desmembrar o processo, o qual será julgado em separado dos demais acusados. 

"Confio na inocência do meu cliente, confio na Justiça e confio na sociedade de Xambioá que irá julgá-lo. E também confio em Deus que nunca deixará um inocente padecer por falsas acusações!", destacou o advogado.

 

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