Crueldade

Membro do PCC que filmou tortura e execução pega quase 18 anos de prisão em Araguaína

Crime ganhou muita repercussão devido à crueldade empregada.

Por Redação 5.149
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10/11/2020 17h02 - Atualizado há 3 anos
Condenado é Flávio Barroso Lopes, vulgo 'Sucesso'

O acusado de filmar a tortura e o assassinato de um integrante de facção criminosa e ainda divulgar o vídeo nas redes sociais foi condenado a quase 18 anos de reclusão em Araguaína, durante julgamento pelo Tribunal do Júri na manhã desta terça-feira (10).

O condenado é Flávio Barroso Lopes, vulgo 'Sucesso'. A vítima do homicídio foi Mateus Almeida da Silva. O crime aconteceu em março de 2018 e ganhou muita repercussão devido à crueldade empregada pelo autor. 

De acordo com a denúncia do MPTO, Flávio e a vítima integravam facções criminosas distintas e a rivalidade entre os dois grupos teria motivado do crime.

As investigações apuraram que Mateus foi capturado em um local chamado 'boca de fumo', no setor Araguaína Sul, e levado para uma residência. No local, ele foi torturado com chutes, socos e golpes com pedaço de madeira, além de ser ameaçado com uma arma de fogo para não reagir.

Em seguida, ele teve as mãos amarradas e foi levado para uma estrada vicinal, onde o homicídio foi consumado com disparos de arma de fogo na cabeça.

Durante o ato, Flávio, na companhia de comparsas ainda não identificados, exigia que a vítima declarasse palavras contra a facção à qual pertencia. Tudo foi filmado e publicado em redes sociais.

Na filmagem, o executor ordena que a vítima mande "todos os CVs sair fora de Araguaína enquanto é tempo, sair voado que vai morrer tudo (sic)". Ele ainda manda a vítima pedir desculpas ao PCC.

Flávio foi capturado durante perseguição policial após roubar o veículo de uma agente da Polícia Civil na cidade de Tocantinópolis. Ele foi condenado a 17 anos, nove meses e 22 dias de reclusão, especificamente pelos crimes de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, mediante tortura e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Atuou no caso o promotor de Justiça Pedro Jainer Passos Clarindo da Silva.

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