Palmas

Mandante da morte de empresário pega 22 anos de prisão e terá de pagar R$ 100 mil à família

Empresário foi atraído a pretexto de conversar sobre uma dívida.

Por Redação 1.057
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28/11/2023 15h03 - Atualizado há 4 meses
Bruno Teixeira da Cunha

O empresário Bruno Teixeira da Cunha foi condenado 22 anos de reclusão pelo homicídio do também empresário Elvisley Costa e Lima, que ocorreu na Avenida Palmas Brasil, em Palmas, em janeiro de 2020. Bruno é apontado pela polícia como mandante do crime.

Na sentença, foi determinado que o condenado não poderá recorrer da pena em liberdade. Ele ainda terá de indenizar os familiares da vítima com o valor de R$ 100 mil, a título de dano moral.

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), Elvisley Costa foi atraído para o local do crime por Bruno Teixeira a pretexto de conversarem sobre uma dívida vultuosa que Bruno havia contraído e da qual Elvisley vinha cobrando o pagamento.

Enquanto eles conversavam no interior de uma caminhonete parada no bolsão do estacionamento da Quadra 704 Sul, o executor do crime, Gilberto de Carvalho Limoeiro Parente Júnior, aproximou-se repentinamente do veículo e efetuou diversos disparos de arma de fogo contra a vítima. Gilberto teria recebido R$ 25 mil antecipadamente do mandante para que executasse o homicídio.

O crime foi registrado por câmeras do sistema de monitoramento de uma empresa situada próximo ao local, o que auxiliou nas investigações e na denúncia.

O executor, Gilberto de Carvalho, foi julgado anteriormente, em fevereiro de 2022, sendo condenado também a 22 anos de reclusão.

Atuação do MPTO

A pena elevada Bruno Teixeira deve-se ao fato de que o conselho de sentença reconheceu todas as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO), de que o réu foi o autor intelectual do delito (enquanto mandante) e de que o crime foi praticado com duas qualificadoras (uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e homicídio cometido mediante paga ou promessa de recompensa). 

Representou o Ministério Público na sessão, promovendo a acusação contra o réu, o promotor de Justiça Benedicto de Oliveira Guedes Neto.

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