Polícia Civil

Aluno é indiciado por importunação sexual contra professora de academia em Araguaína

Vítima ficou em estado de choque. Já o aluno disse que foi 'brincadeira'.

Por Redação 3.378
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07/10/2021 08h05 - Atualizado há 2 anos
Vítima é professora na academia do SESC Araguaína

Um jovem que frequenta uma academia em Araguaína foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de importunação sexual e perseguição. Ele é suspeito de tocar nas partes íntimas de uma professora do estabelecimento.

O caso foi registrado em março deste ano e investigado pela 26ª Delegacia de Polícia de Araguaína. A vítima trabalha no SESC Araguaína e o autor tem 27 anos de idade.

Segundo a denúncia registrada na Polícia Civil, no dia 31 de março deste ano, o aluno pressionou a professora contra a parede e a assediou sexualmente.

Na ocasião, a professora empurrou o jovem, mas ele ainda passou a mão em suas pernas e partes íntimas enquanto ela tentava se desvencilhar dele. Em seguida, o suspeito se retirou do local e a vítima permaneceu em estado de choque e chorando muito.

Em conversa com o suspeito pelo WhatsApp, a vítima disse que se sentiu importunada com a atitude do aluno e ele afirmou que havia sido apenas uma 'brincadeira', mesma alegação apresentada em interrogatório.

Em outro ponto, a vítima relatou que estava sendo incomodada pelo jovem há muito tempo. Ela também revelou que o aluno sempre ficava tentando tocar sutilmente seu corpo e fazia diversas investidas.

Para a polícia, houve uma real perseguição e ficou clara a invasão e perturbação praticadas pelo suspeito contra a liberdade e privacidade da vítima.

O fato foi relatado à direção do estabelecimento comercial, segundo a vítima, mas o setor jurídico orientou a professora a não registrar boletim de ocorrência, pois o aluno tinha um contrato com o local e tratariam o caso de maneira informal. Por isso, a Polícia Civil informou que o caso será informado ao tribunal de ética da Ordem dos Advogados dos Brasil (OAB).

O caso já foi enviado à justiça e ao Ministério Público para as medidas cabíveis.

Caso foi em Araguaína

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