O caseiro João Batista Lopes, de 38 anos, condenado pelo assassinato de um casal de chacareiros na cidade de Wanderlândia, morreu dentro do Presídio Barra da Grota, onde cumpria pena. O crime aconteceu às vésperas do natal de 2013. Na época, a população ficou chocada pela maneira cruel e brutal da execução.

O corpo do caseiro está há um mês no Instituto Médico Legal de Araguaína (IML) em uma câmara fria. O instituto aguarda que algum parente faça o recolhimento do corpo, o que até agora não aconteceu.

João Batista morreu no dia 09 de maio dentro do presídio após sofrer um infarto. Ele chegou a receber atendimento médico dentro da unidade, mas foi a óbito durante o procedimento. Quem conhecer ou tiver informações sobre quem são os parentes dele, deve entrar em contato com o IML pelo telefone (63) 3414-4081.

Relembre o Caso

Na época do crime, João Batista Lopes Freitas teve ajuda da sua companheira Ângela Peres da Silva para assassinar a pauladas o casal de empresários Demerval Correia Freire, 57 anos, e Lenir da Silva Freire, 55 anos. O casal era proprietário da empresa Carretas Itia, em Araguaína, e congregava na Quarta Igreja Batista.

Os corpos foram encontrados em uma cova por parentes das vítimas, enterrados na própria chácara Aldeia Bonita, após os autores terem fugido para o Estado do Maranhão levando uma camionete que pertencia às vítimas.

O objetivo dos criminosos seria vender a caminhonete para ter oportunidade de mudar de vida. O acusado confessou que iria comprar uma casa ou pegar o dinheiro do carro e ir embora para bem longe.

O acusado e a esposa foram condenados a 29 anos de prisão pelo latrocínio do casal.

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Delegado Rérisson e o autor João Batista durante a reconstituição do crime / Foto: Divulgação

João Batista e a companheira foram presos no Estado do Maranhão / Foto: Divulgação

João Batista deixou uma carta para atrapalhar nas investigações / Foto: Divulgação