Foi preso

Condenado em Goiás fingia ser servidor da Previdência Social para enganar idosos no Tocantins

Homem teria feito inúmeras vítimas no Tocantins e em Goiás.

Por Redação
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03/04/2023 16h46 - Atualizado há 1 ano
Investigação foi da Polícia Civil do Tocantins

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre crimes de estelionato, indiciou e prendeu um homem de 39 anos apontado como o principal suspeito de aplicar golpes, sobretudo em idosos, nas cidades de Taguatinga e Ponte Alta do Bom Jesus.

Conforme o delegado Lucas Rodrigues, responsável pelo caso, as investigações apontaram que o homem abordava pessoas idosas em suas casas afirmando ser 'servidor da Previdência Social' e que precisava fazer prova de vida das vítimas. Em seguida, solicitava a apresentação de todos os documentos pessoais e os relativos aos benefícios assistenciais que possuía.

Durante a abordagem, o homem apropriava-se dos cartões de recebimentos dos auxílios e das respectivas senhas, que comumente são mantidas em anotações junto dos demais documentos por pessoas idosas.

“De posse dos cartões, o indivíduo se dirigia até agências bancárias de várias cidades, em estados diferentes, e realizava inúmeras transações, como empréstimos, adiantamentos, saques, transferências, além de utilizar o limite de crédito em uma máquina de cartão licenciada em seu próprio nome”, informou a autoridade policial.

Assim que a Polícia Civil tomou conhecimento dos fatos, foi instaurado inquérito policial e, após diligências investigativas, foi possível identificar o indivíduo, que possui residência no Estado de Goiás.

“Posteriormente, foi apurado que o investigado se utilizava de nomes diferentes em documentos diversos, mudando a grafia do nome, o sobrenome ou mesmo o nome de sua genitora, de modo a dificultar sua identificação. Além disso, foi constatado que o investigado possui ou possuiu cerca de 15 números de CPF diferentes, a maior parte já cancelada”, pontuou a autoridade policial.

Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis ainda descobriram que o investigado foi condenado no Estado de Goiás a 11 anos de reclusão por associação criminosa e falsificação de documento público, cujo processo aguarda julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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