Estava foragido

Empresário suspeito de mandar matar servidor público é preso em hotel no Tocantins

Ele estava em um hotel e era responsável por conseguir contratos de shows para seu primo, que é cantor sertanejo.

Por Redação 3.066
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27/11/2018 08h49 - Atualizado há 5 anos
Carlos Henrique

O empresário Carlos Henrique Del Vecchio Artacho foi preso em Palmas na noite dessa segunda-feira (26) suspeito de mandar matar um servidor público na cidade de Arapongas (PR). O crime ocorreu em 2015 e ele estava foragido há três anos.

Durante as investigações, os agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) apuraram que Carlos Henrique estava trabalhando para seu primo, um cantor sertanejo, e tinha a função de conseguir contratos de shows, principalmente com o poder público.

As investigações prosseguiram e revelaram que parte da equipe do cantor estava hospedada em um hotel de Palmas. Os agentes foram até o local e encontraram o suspeito.

Ao ser abordado, Carlos Henrique apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação falsa em nome de João Victor Alves Pereira, utilizada por ele para transitar livremente entre as cidades de Goiânia e Palmas.

O suspeito foi encaminhado à sede da DEIC-Palmas e acabou autuado em flagrante por uso de documento falso. Depois ele foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde ficará até ser recambiado para  a cidade paranaense.

O CRIME

No dia 28 de setembro de 2015, Fernando Begali dos Santos, motorista de um caminhão de coleta seletiva da Prefeitura de Arapongas, com 30 anos de idade, foi assassinado com pelo menos quatros disparos de arma de fogo enquanto trabalhava.

Após vários dias de investigação, a Polícia Civil do Paraná descobriu que Fernando havia sido morto por um pistoleiro contratado por Carlos Henrique. No dia do crime, inclusive, o empresário teria sido o responsável por levar o matador até o Distrito de Aricanduva, local em que a vítima estava trabalhando.

Ainda de acordo com as investigações da PC do Paraná, o crime teria sido motivado por uma ação trabalhista que Fernando movia contra o empresário Carlos Henrique após ter sido demitido da transportadora de sua propriedade.  

Após a conclusão do inquérito policial, o delegado representou pela prisão preventiva de Carlos Del Vecchio, que tinha fugido para o Tocantins.

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