Sepultado em Araguaína

Desembargador Antônio Felix morre em Goiânia aos 73 anos vítima de câncer

Por Mara Santos
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24/03/2016 10h55 - Atualizado há 5 anos
O Desembargador aposentado do TJTO, Antônio Félix Gonçalves, de 73 anos,  faleceu na manhã da última quinta-feira (24/03), em Goiânia (GO). O desembargador lutava contra um câncer há cerca de dois anos e estava internado no hospital Anis Rassi há mais de 20 dias. Magistrado desde 1989, Gonçalves estava aposentado desde 2012, após relevantes serviços prestados à Justiça do Tocantins. Foi o primeiro Desembargador pelo Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins. O corpo de ex-desembargador foi velado e sepultado no cemitério Jardim das Paineiras, em Araguaína, na última sexta-feira (25/03). O Tribunal de Justiça (TJTO) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) decretaram luto oficial por três dias. A presidência do TJ lamentou profundamente a perda do magistrado que exerceu a magistratura por 23 anos, "sempre pautado pelos valores éticos no cumprimento de suas funções seja como juiz membro dessa Corte, ou ocupando as mais altas funções como corregedor geral da Justiça e presidente do Tribunal", disse. O TJTO afirmou que Gonçalves honrou a justiça do Estado. "Pai exemplar, fiel às suas convicções e amizades, o desembargador Antônio Félix honrou a Justiça tocantinense e brasileira, primando sempre pela soberania da Lei. Aos familiares, amigos e admiradores, os mais sinceros votos de pesar, rogando a Deus que derrame suas bênçãos neste momento doloroso", afirmou. Perfil Desembargador Antônio Félix Gonçalves Nasceu no dia 13 de junho de 1942, na cidade de Cambuquira-MG, filho de Maria Aparecida Gonçalves e José Félix Gonçalves. Concluiu seu curso ginasial em Lavras-MG, no ano de 1956. Nesse mesmo ano ingressou no Colégio Piratininga, em São Paulo. Formado em Direito pela Faculdade de Araraquara, Antônio Félix procurou novos horizontes para desenvolver sua aptidão profissional, mudando-se para o Estado de Goiás, onde conquistou sua carteira de advogado na OAB-GO. Mais tarde, encarou o desafio de mudar-se para o distante Norte de Goiás, fixando residência na cidade de Araguaína, onde exerceu a advocacia durante onze anos, destacando-se como advogado. Em Araguaína, foi presidente da subseção da OAB-GO, presidente do Lions Clube, presidente da Cooperativa Agropecuária e assessor jurídico da Prefeitura Municipal. Assumiu o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça no dia 6 de janeiro de 1989, ou seja, logo na formação do Estado do Tocantins. Sua nomeação se deu por Decreto Governamental, após ter sido escolhido na lista tríplice apresentada pela OAB-GO. Mais tarde, foi eleito presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins para o biênio 1995/1997. Como membro do Tribunal, foi eleito pelo Tribunal Pleno para ser o primeiro corregedor geral de Justiça do novo Estado, assumindo esse cargo no dia 23 de janeiro de 1989. Tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins (TRE-TO), em 1992, exercendo o cargo até 25/02/1993, quando renunciou por ter sido eleito vice-Presidente do Tribunal de Justiça. Assumiu, em 1996, a vice-presidência do TRE-TO, sendo eleito, em 1997, para a presidência do órgão no período de 1988/1999, realizando com sucesso as eleições para presidente, governador, senador, e deputado estadual e federal daquele pleito. Em 2007 assumiu a Corregedoria e a Vice-Presidência do TRE-TO, ao lado da desembargadora Dalva Magalhães, eleita presidente. Devido ao falecimento de Dalva Magalhães em 2008, Antônio Félix assumiu interinamente a Presidência do TRE-TO. Em dezembro de 2010, o desembargador assumiu interinamente a Presidência do TJTO até fevereiro de 2011. Em 13 de junho de 2012 foi publicado decreto Judiciário concedendo a aposentadoria ao desembargador Antônio Félix.

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