Fuga de presídio

Dezenas de vítimas e testemunhas são ouvidas no júri popular mais longo da história de Araguaína

Segurança no Fórum de Araguaína foi reforçada durante os dias de julgamento.

Por Redação 998
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13/03/2024 07h52 - Atualizado há 6 meses
Fuga em massa gerou medo e insegurança aos moradores do setor Barra da Grota, em Araguaína

Nesta terça-feira (12/03), o Tribunal do Júri da Comarca de Araguaína ouviu mais sete pessoas, dentre vítimas e testemunhas, durante o julgamento dos 15 réus envolvidos na rebelião e fuga em massa do Presídio Barra da Grota, em 2018.

O julgamento é presidido pelo juiz Carlos Dutra, e teve início nesta segunda (11), quando foram ouvidas 12 pessoas. Outras vítimas e testemunhas serão ouvidas nesta quarta-feira (13).

A rebelião e fuga dos detentos do Presídio Barra da Grota ocorreram no dia 2 de outubro de 2018. Ao todo, 19 detentos participaram da fuga, e quatro envolvidos foram julgados e condenados em outubro de 2023, com penas que chegaram a 82 anos de reclusão. 

Este júri é atípico e deve seguir até o dia 22 de março. Foram sorteados 80 jurados - e não os 25 que são sorteados normalmente -, em razão das partes terem 48 dispensas. A defesa de cada acusado tem direito a três dispensas de jurados, neste caso o valor de dispensas quase chegou a 50.

Três promotores participam da sessão, além de três defensores públicos e dois advogados. A segurança no Fórum de Araguaína foi reforçada durante os dias do Tribunal do Júri.

Na época, dez presos morreram após confrontos com a polícia. Dos 19 réus, um responde por tentativa de homicídio e os demais, incluindo os quatro já condenados, por associação criminosa, fuga de presídio mediante violência, latrocínio, roubo, sequestro e cárcere privado.

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