Tocantins

Em vídeo, neta denuncia avô após ter sido abusada mais de 700 vezes durante anos

Ela foi abusada em média três vezes por semana, dos 6 aos 11 anos.

Por Redação 3.071
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15/10/2021 06h10 - Atualizado há 2 anos
Idoso preso

Um idoso de 64 anos suspeito de estuprar a própria neta de criação por mais de cinco anos na cidade de São Sebastião do Tocantins foi preso pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (14).

Segundo o delegado Jacson Wutke, as investigações sobre o caso iniciaram depois que a Polícia Civil e o Ministério Público do Tocantins (MPTO) tomaram conhecimento da existência de um vídeo divulgado em redes sociais pela vítima, que hoje está com 18 anos. Nas postagens, a jovem relata os abusos sexuais que sofreu dos 6 aos 11 anos. Os crimes teriam sido praticados entre os anos de 2008 a 2013. 

De acordo com as investigações, além de ter estuprado a criança, o investigado também é suspeito de ter abusado de outras filhas de criação, inclusive da própria mãe da vítima que fez as denúncias sobre os estupros que sofreu na infância.

O delegado Jacson ressalta que, na época dos fatos, o idoso trabalhava como vigia em uma escola da cidade de São Sebastião do Tocantins e tinha contato com muitas crianças e adolescentes.

Por meio das investigações, descobrimos que a pequena vítima ficava encarregada de levar a comida para o autor em seu local de trabalho e também buscar eventualmente o que sobrava da merenda escolar. Desse modo, ele também aproveitava esses momentos para praticar os estupros na própria escola que trabalhava”, explica.

As investigações apontaram que a criança foi estuprada por mais de cinco anos, em média três vezes por semana, totalizando cerca de 720 abusos que foram cometidos em continuidade.

Com o aprofundamento das investigações, o delegado reuniu elementos que comprovam a autoria dos estupros cometidos pelo idoso e obteve autorização da Justiça para prendê-lo.

Após a decisão, ele foi localizado em sua uma residência na cidade de São Sebastião do Tocantins, preso e encaminhado para a Unidade Prisional de Araguatins, onde permanecerá à disposição da Justiça.

O delegado Jacson ressalta a relevância da prisão e a atitude da vítima em denunciar os crimes que sofreu mesmo após passados alguns anos. “É extremamente importante que as vítimas de crimes sexuais denunciem seus agressores e procurem a delegacia de Polícia Civil mais próxima para que as medidas investigativas sejam tomadas e os responsáveis pela prática dos crimes contra a dignidade sexual sejam identificados e responsabilizados na forma da lei”, afirma.

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