Notícias do Tocantins - O enteado suspeito de matar um homem juntamente com seu padrasto durante um 'adesivaço' no centro de Aurora do Tocantins, em 24 de agosto, foi preso no Distrito Federal nesta sexta-feira (13).

O delegado Lucas Rodrigues, responsável pelo caso, informou que o homem de 35 anos foi localizado enquanto trabalhava em uma obra no Recanto das Emas. O padrasto dele, de 50 anos, já havia sido preso em Taguatinga (TO) na manhã dessa sexta-feira.

• Padrasto e enteado são suspeitos de matar homem por ciúmes durante adesivaço no Tocantins

“Após um extenso trabalho investigativo, foi possível descobrir que, após praticar o crime juntamente com seu padrasto, em Aurora, o indivíduo fugiu para o Distrito Federal, onde foi localizado nessa sexta”, informou o delegado.

De posse da localização exata do suspeito, as informações foram compartilhadas com a Polícia Penal do DF, que se dirigiu até o local e deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra o suspeito. Ele foi conduzido até a Central de Flagrantes do Recanto das Emas (DF) e, em seguida, recolhido à Unidade Penal da cidade, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário do Tocantins.  

Crime em família

Padrasto e enteado são apontados como os autores do homicídio que vitimou R.P.D.S. durante um evento chamado adesivaço, que ocorreu em via pública, em Aurora do Tocantins, no último dia 24 de agosto. 

Na ocasião, os dois se armaram com uma faca e um canivete a atingiram a vítima com vários golpes no tórax e também na cabeça, uma vez que ela teria tido um envolvimento com a ex-companheira do homem de 35 anos. Mesmo socorrido, o homem vitimado não resistiu e morreu.

“A prisão do segundo envolvido nesse crime bárbaro, que chocou a população de Aurora do Tocantins e que teve algumas partes filmadas por moradores que se encontravam no local, demonstra o comprometimento da Polícia Civil do Tocantins com a investigação criminal e com a prisão dos autores para que respondam na forma da lei pelos atos pelos quais foram indiciados durante o inquérito policial de praticarem”, pontuou o delegado Lucas Rodrigues.

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