Paraíso

Mulher é indiciada por matar o marido a facadas na véspera da virada de ano, na 3ª tentativa

Testemunhas afirmaram que a mulher tem temperamento agressivo.

Por Redação 528
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02/02/2024 14h43 - Atualizado há 2 meses
Cidade de Paraíso do Tocantins

A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (02), o inquérito que investigava a morte de um homem de 46 anos, ocorrida em 30 de dezembro de 2023, na cidade de Paraíso do Tocantins.

De acordo com as investigações, a vítima foi esfaqueada pelas costas após uma discussão com sua companheira, uma mulher de 44 anos. O homem, ferido, buscou socorro entre vizinhos, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu e acabou morrendo. 

Os delegados responsáveis pelo caso, Antônio Onofre de Oliveira Filho e José Lucas Melo, revelaram que esse teria sido o terceiro atentado sofrido pela vítima, todos relacionados a ciúmes por parte da mulher. 

“Nas duas ocasiões anteriores, a autora, também motivada por ciúmes, havia esfaqueado o homem, que se recuperou, a família dele tentou procurar a delegacia, mas foi impedida pelo mesmo. Nas duas situações, a vítima foi influenciada pela dependência emocional que tinha da autora e acabou reatando o relacionamento. Neste último episódio, infelizmente, ele veio a óbito. As testemunhas ouvidas  deixaram claro que a autora tem temperamento agressivo e, quando ingere bebida alcoólica, fica ainda mais agressiva. O fato de sempre atacar a vítima pelas costas também demonstrou uma frieza por parte da mulher”, disse o delegado Antônio Onofre.

A autora fugiu após o crime. As autoridades policiais emitiram um pedido de prisão temporária, que foi acatado pelo Poder Judiciário. O mandado foi cumprido no dia 16 de janeiro deste ano, quando a mulher compareceu à delegacia acompanhada por advogados. 

Com a conclusão do inquérito e o indiciamento por homicídio qualificado, um novo pedido foi feito para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva, o qual foi igualmente acatado pela Justiça. 

O delegado José Lucas também esclareceu que a versão da autora, que alegou ter sofrido violência por parte da vítima, foi refutada durante a investigação. “Durante o inquérito, a versão da mulher de que sofria violência, por parte da vítima, ficou demonstrada como inexistente, sendo que todo o contexto aponta justamente para o contrário, que resultou no último crime”, informou o delegado José Lucas. 

A mulher está detida em Palmas à disposição do Judiciário.

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