Violência doméstica

Inconformado, homem xinga a ex-mulher, ameaça, viola medida protetiva e acaba preso em Araguaína

Mulher registrou 4 boletins de ocorrência relatando violação da medida protetiva.

Por Redação 1.171
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07/10/2022 18h15 - Atualizado há 1 ano
Homem não aceitava o fim do relacionamento e passou a ameaçar e xingar a vítima

Inconformado com o fim do relacionamento e suspeito de descumprir medida protetiva de urgência, um homem de 50 anos teve a prisão decretada pela Justiça e foi capturado pela equipe da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher de Araguaína (3ª DEAM), na manhã desta sexta-feira (7).

De acordo com a delegada Ana Maria Varjal, a prisão ocorreu em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara de Combate a Violência Doméstica. A ação foi deflagrada depois que a vítima procurou a Polícia Civil informando que estava sendo ameaçada e havia sido alvo de xingamentos por meio de ligações do ex-marido, bem como por mensagens de texto e voz.

"O investigado, reiteradamente, estava descumprindo a medida protetiva de urgência, deferida pelo Poder Judiciário, que o impedia de se aproximar ou de ter qualquer tipo de contato com a ex-companheira. A vítima registrou quatro boletins de ocorrência noticiando os descumprimentos, mas mesmo assim, não foram suficientes para dissuadir o investigado”, ressaltou a delegada Ana Varjal.

Após ser localizado e preso, o homem foi levado para a sede da 3ª DEAM, onde a autoridade policial deu cumprimento a ordem judicial. Em seguida, e após cumpridas as formalidades legais, ele foi encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde aguardará manifestação do Poder Judiciário.

A delegada Ana Maria Varjal falou sobre a importância da prisão, destacando que a ação buscou, acima de tudo, resguardar a integridade física e também a vida da vítima, que estava sendo exposta às ameaças e intensa violência psicológica.

“A pronta intervenção da Polícia Civil evitou que um mal maior pudesse acontecer com a vítima. Importante destacar que a PC-TO está envidando todos os esforços possíveis e necessários para a reduzir ainda mais o número de casos de violência contra as mulheres”, enfatizou a autoridade policial.

Nesse sentido, a delegada Sarah Lilian, também da 3ª DEAM, reforça o fato de que as mulheres não têm que se submeter a nenhum tipo de violência, que na maioria das vezes, é praticada por alguém que não aceita o fim do relacionamento.

“As mulheres precisam denunciar os casos de violência de qualquer tipo a Polícia Civil, pois essa atitude previne algo ainda mais grave. É imprescindível que a vítima não sofra calada, pois o silêncio muitas vezes perpetua o ciclo da violência”, finaliza a delegada.

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