Araguaína

Homem é indiciado por matar jovem a tiros após discussão no banheiro de bar em Araguaína

A vítima ainda levantou os braços em atitude de defesa para não morrer.

Por Redação 2.016
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26/05/2023 16h43 - Atualizado há 11 meses
Crime ocorreu em um bar na Avenida Filadélfia

A 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP de Araguaína) concluiu nesta sexta-feira (26/5) as investigações sobre a morte do jovem Carlos Eduardo de Sousa, de 24 anos, e indiciou o principal suspeito pelo crime.

Conforme o delegado Breno Eduardo Campos Alves, o homicídio ocorreu em um bar localizado na Avenida Filadélfia, na madrugada do dia 16 de abril, e teria sido praticado por motivo fútil. “O autor alega que teria levado um tapa da vítima e por isso se enfureceu e efetuou três disparos que atingiram Carlos Eduardo no tórax".

As investigações da 2ª DHPP revelaram que o investigado encontrava-se ingerindo bebidas alcoólicas no estabelecimento comercial e discutiu com a vítima no banheiro. Eles não se conheciam e não tinham informações sobre o passado um do outro. A discussão, segundo o delegado, ocorreu pelo fato de o banheiro estar sem luz.

“O indiciado alegou em depoimento que efetuou os disparos de arma de fogo, pois teria sido agredido pela vítima e revidou com tiros, sendo causa suficiente para a morte de Carlos Eduardo. Todavia, o legista, em seu laudo, afirma que os disparos não foram a curta distância, conclusão idêntica à do perito criminal que compareceu à cena do crime. Tem-se a futilidade da motivação delitiva, incidindo no caso a qualificadora do motivo fútil, e tem-se o recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual, inutilmente, ergueu o braço ao saber que seria atingida", explicou o delegado Breno.

Carlos Eduardo foi morto com três disparos de arma de fogo, sendo dois na cabeça e outro no braço direito (ao tentar se defender dos tiros). Na época, o autor fugiu em um carro logo após o crime.

Após a conclusão do inquérito policial, o suspeito foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo, sendo que a arma utilizada no crime foi apreendida durante as investigações. O autor confessou o crime e se disse arrependido. Após concluído, o caso foi enviado ao Poder Judiciário que decidirá se o investigado responderá em liberdade ou não.

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