Violência doméstica

Ex-marido que rasgou roupa de mulher em praça é preso por ordem da Justiça em Nova Olinda

Homem não aceitava o fim do relacionamento com a vítima.

Por Redação 1.797
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10/03/2023 08h24 - Atualizado há 1 ano
Homem foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva pela Polícia Civil

Um homem de 26 anos foi preso em Nova Olinda (TO), nesta quinta-feira (9/3), em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate à Violência Contra a Mulher de Araguaína, em razão de ter descumprido uma medida protetiva de urgência expedida em favor da sua ex-companheira.

A ação faz parte da operação Átria, realizada por policiais civis da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher (3ª DEAM) de Araguaína.

Conforme a delegada Sarah Lilian, a prisão foi realizada depois que a vítima procurou a Polícia Civil e relatou que seu ex-companheiro continuava a lhe ameaçar, inclusive violando medida protetiva que o impediam de ter qualquer tipo de contato com ela. “As ameaças começam ainda no ano de 2022 depois que o casal se separou e o homem não aceitava o fim do relacionamento", explica a autoridade policial.

Com o relato da vítima, foi expedido pelo Judiciário o mandado de prisão.

Por diversas vezes o homem enviou mensagens ameaçadoras contra a vítima, chegando a abordá-la em praça pública e rasgar as roupas dela desferindo, inclusive, golpes com capacete na cabeça da mulher. Diante dos fatos, a vítima registrou Boletins de Ocorrência e requereu medidas protetivas de urgência. Porém, o ex-marido continuou com as ameaças, chegando a invadir a residência onde a vítima morava.

Assim, nesta quinta-feira, os policiais civis da 3ª DEAM conseguiram localizar o paradeiro do homem e efetuar a prisão. Ele foi recolhido à Unidade Penal de Araguaína, onde aguardará manifestação da Justiça. 

Segundo a delegada Sarah Lilian, a prisão é um instrumento que garantirá a segurança da vítima. “Com a evolução das ameaças, a vítima corria sério risco de acabar morta pelo simples motivo de que o homem não aceitava o fim do relacionamento. Portanto, a intervenção da Polícia Civil foi essencial para que o agressor responda por seus atos e a vítima viva com tranquilidade".

 A delegada Ana Maria Varjal ressaltou que é direito de todas as mulheres viver uma vida sem violência, sem serem submetidas a agressões físicas, psicológicas e ações públicas vexatórias. “A Polícia Civil do Tocantins, em especial as DEAMs de todo o Estado, vêm trabalhando de forma intensa para que todos aqueles que ainda se valem de expedientes de agressões de qualquer natureza contra as mulheres sejam plenamente identificados, presos e sofram as consequências da lei”, disse.

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