Em Santa Catarina

Homem que jogou farmacêutica do 7º andar de prédio é preso no Tocantins enquanto fugia

Ele havia fugido do presídio da Papuda e tem extensa ficha criminal.

Por Redação 950
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27/03/2023 08h12 - Atualizado há 1 ano
Farmacêutica foi jogada do prédio onde morava, em Itajaí (SC)

O principal suspeito de matar a farmacêutica Gabriela Alves Grecco, de 34 anos, na cidade de Itajaí (SC), foi preso neste sábado (25/03) em Guaraí, no Tocantins, por meio de uma ação conjunta realizada pelas Polícias Civil e Militar, 5ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (5ª DEIC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). A vítima foi jogada do 7º andar do prédio onde morava.

O homem de 28 anos, que seria namorado da vítima, estava em fuga pelo Tocantins no momento da prisão.

A abordagem

Conforme o delegado Andreson Alves, as equipes da 7ª Central e da 5ª DEIC já haviam recebido informações de que um homem suspeito de praticar um feminicídio em Santa Catarina estaria em fuga e poderia estar passando pelo Tocantins.

“De posse das informações, passamos a monitorar a situação e pedimos apoio da Polícia Rodoviária Federal para realizar a abordagem do ônibus, onde o suspeito poderia estar, sendo que por volta das 15h, o veículo foi abordado, sendo que o homem estava em seu interior e foi preso”, disse a autoridade policial.

Fuga da Papuda e crime em Santa Catarina

Ainda segundo o delegado Andreson, o homem integra uma facção criminosa e cumpria pena no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, por tráfico de drogas, mas acabou fugindo e foi para a cidade de Itajaí, Santa Catarina, onde teria conhecido a farmacêutica Gabriela Alves Grecco, de 34 anos.

“As investigações da Polícia Civil de Santa Catarina apontam que, na noite do dia 13 (segunda-feira) a vítima chegou com esse indivíduo em seu apartamento, onde passaram a noite. Ocorre que por volta das 6h da manhã de terça-feira (14) vizinhos teriam ouvido uma forte discussão, seguida de uma briga e, em seguida, a mulher teria sido jogada do apartamento, que fica localizado no sétimo andar do prédio”, frisou o delegado. A mulher morreu no local.

Fuga pelo sistema de ar condicionado

Após matar Gabriela, o homem fugiu do sétimo andar do prédio pulando de apartamento em apartamento, utilizando as caixas de ar condicionado até chegar ao chão.

Logo após, ele foi até um hotel, onde se hospedou utilizando-se de um documento de uma pessoa morta. Porém, a polícia descobriu e foi até o local, mas ele se escondeu e quando os policiais saíram, ele comprou pela internet uma passagem de Itajaí para São Luis, no Maranhão, novamente utilizando o documento da pessoa morta.

Monitoramento

 A Polícia Civil de Santa Catarina começou a monitorar o indivíduo e daí descobriu que ele havia entrado em um ônibus para fugir, porém não sabia ainda qual seria a empresa em que ele havia embarcado. Desse modo, já próximo a Guaraí foi levantado que seria num ônibus da empresa Satélite, momento em que, por volta das 15h, policiais abordaram o veículo e o encontraram.

Altíssima periculosidade

Levantamentos realizados pela Polícia Civil apontam que trata-se de um homem extremamente perigoso e, segundo ele próprio comentou ao ser interrogado, é autor de vários homicídios e outros crimes.

“Além de ser faccionado, e estar cumprindo pena por tráfico de drogas, no presídio da Papuda, em Brasília, ele tem passagem por roubo, homicídio, tráfico, desacato, violência doméstica e agora feminicídio”, destacou o delegado Andreson.

Ele estava fugindo para São Luís, no Maranhão

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