Dois jovens de 24 e 26 anos acusados de uma tentativa de homicídio contra uma criança de apenas 6 anos foram condenados durante julgamento realizado no Fórum da Comarca de Miracema nesta quinta-feira (13).

A sessão do Tribunal do Júri teve início no começo da manhã, onde foram expostos todos os fatos relativos ao caso, que ocorreu na noite do dia 4 de fevereiro de 2021, quando os dois acusados invadiram uma residência, na cidade, a fim de matar um homem que supostamente pertencia a uma facção criminosa rival dos autores.

“No momento do crime, os acusados efetuaram vários disparos de armas de fogo em direção ao alvo, que acabou conseguindo fugir por uma janela. Ocorre que o seu enteado de apenas seis anos acabou sendo atingido e só não morreu porque foi socorrido imediatamente”, explicou o delegado Clecyws Antônio de Castro Alves.

Logo após o fato, as equipes policiais iniciaram as investigações e identificaram os dois suspeitos pelo crime. Desse modo, o primeiro foi preso no dia 18 de março de 2021 e o segundo foi capturado cinco dias depois.

“Desde de que foram identificados e presos, os dois permanecem na Cadeia Pública de Miracema, uma vez que possuem uma extensa ficha criminal e respondem por homicídio, tráfico e associação criminosa”, explicou o delegado Clecyws.

Para o delegado Clecyws, as condenações são fruto do eficiente trabalho realizado pela Polícia Civil do Tocantins, que, por meio das investigações, conseguiu materializar o crime e individualizar as condutas dos dois participantes, não deixando nenhuma margem de dúvida com relação à autoria dos fatos.

“Recebemos a notícia das condenações desses dois indivíduos com muita tranquilidade, uma vez que, através de um trabalho policial célere e bem executado, restou demonstrado que, de fato, os dois foram os autores desse crime, que causou indignação em razão de a vítima ser uma criança de apenas seis anos. Desse modo, a PC-TO pode, mais uma vez, dar uma resposta satisfatória à sociedade e também à família da vítima que acreditou em nosso trabalho”, ressaltou a autoridade policial.

As penas dos condenados variam de 5 anos e 4 meses a 4 anos e 8 meses de prisão.

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