Adalto comandava o esquema e contava com a ajuda de dois comparsas para aplicar os golpes.
Um vendedor autônomo foi condenado a quatro anos, um mês e seis dias de reclusão pelos crimes de estelionato e associação criminosa em Araguaína, norte do Estado.
Conforme a sentença, Adalto Gomes da Cruz Santos se passava por corretor de automóveis e aplicava golpes contra empresas e instituições financeiras em diversas cidades no Tocantins e no Estado do Pará.
A denúncia do Ministério Público Estadual aponta que Adalto comandava o esquema e contava com a ajuda de dois comparsas.
O grupo falsificava documentos públicos, como carteiras de habilitação, identidade e cartões de crédito. Em maio deste ano, ao tentar aplicar mais um golpe, a vítima desconfiou do crime e chamou a polícia. O réu confessou o esquema e foi preso em flagrante.
Ao decidir sobre a ação, o juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, considerou que a conduta de Adalto prejudica a sociedade e a sequência dos crimes praticados extrapola o limite da normalidade.
“Isso porque a estrutura criada para a aplicação do golpe é complexa e não adequada à forma simples do tipo”, pontuou.
Ainda na sentença, o juiz afirmou que Adalto comandava a o esquema criminoso. “As provas mostram claramente que o acusado compunha o núcleo intelectual da operação e arregimentou toda a estratégia direcionada à efetivação dos crimes praticados no âmbito da associação”, concluiu o magistrado.