Ações serão realizadas em conjunto pelo MPTO e SSP.
As sete mortes ocorridas no último fim de semana na cidade de Miracema, região central do estado, vão ser investigadas em conjunto pelo Ministério Público do Tocantins e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado.
Uma reunião foi realiza nesta terça-feira (8) entre integrantes do MPTO e da SSP para discutir e avaliar as ações já realizadas. Por parte do MPTO, participaram integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – que, em nível institucional, estão acompanhando o caso em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp).
Segundo o MP, ainda no sábado (5), ao tomar conhecimento dos fatos, o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, acionou os membros do Gaeco e do Gaesp para atuarem no caso. Foi instaurado, no âmbito do MPTO, um procedimento para acompanhamento das investigações, colheita e compartilhamento de provas, inclusive depoimentos de testemunhas e realização de perícias.
Entenda o caso
A chacina ocorreu no últmo final de semana. A primeira morte registrada foi do 2º sargento da Polícia Militar, Anamom Rodrigues de Sousa, durante confronto com criminosos. O principal suspeito pelo crime, Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos, também foi morto.
Durante a madrugada, o pai e irmão de Valbiano, que prestavam depoimento, foram executados dentro da delegacia por 15 homens encapuzados. As vítimas são Manoel Soares da Silva, de 67 anos, e o seu filho, Edson Marinho da Silva, 37. Manoel era pai de Valbiano.
Pai e filho não tinham envolvimento com o caso. Eles haviam passado a madrugada na delegacia e tinham sido liberados, mas estavam aguardando o dia amanhecer para voltarem para casa com segurança, segundo consta no B.O.
Na manhã seguinte, outros três jovens foram encontrados mortos na cidade. As vítimas são: Aprigio Feitosa da Luz, Gabriel Alves Coelho e Pedro Henrique de Sousa Rodrigues.
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