Para tratamento psiquiátrico

Mulher que comia cães é internada de forma compulsória no Hospital Regional de Araguaína

PM e SAMU realizaram a internação compulsória da suspeita.

Por Conteúdo AF Notícias 1.928
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13/03/2023 09h59 - Atualizado há 1 ano
Ela teria sacrificado vários cachorros em Araguaína

Por determinação da Justiça, a Polícia Militar e profissionais do Samu realizaram a internação compulsória de Marinez Morais da Silva, de 47 anos, em Araguaína. Ela ficou conhecida após ter sacrificado e se alimentado de vários cães.

O cumprimento do mandado de busca e apreensão contra Marinez ocorreu no sábado (11/03), na Rua 12 do Setor Itapuã, depois que ela descumpriu medidas cautelares determinadas pela Justiça para que respondesse ao processo em liberdade. A mulher foi internada no Hospital Regional de Araguaína (HRA).

A polícia informou que a mulher possui mandado de prisão pelo crime de tráfico de drogas na cidade de Tocantinópolis.

O crime de maus-tratos a animais chegou ao conhecimento da polícia depois que moradores notaram o sumiço de cães e gatos na Vila Norte e denunciaram que a mulher estaria raptando e sacrificando animais domésticos para se alimentar.

Na delegacia, a suspeita admitiu que sacrificou cerca de dez cães para consumo próprio e que as peles encontradas no varal eram dos animais mortos. Na casa dela os policiais encontraram oito cães adultos e dois filhotes vivos.

Solta na Audiência

Após a prisão, Marinez Morais da Silva foi solta pela Justiça no dia 22 de fevereiro durante a audiência de custódia.

O juiz plantonista José Carlos Ferreira Machado entendeu que a mulher precisa, na verdade, de tratamento psicológico. Durante a audiência, o defensor público argumentou que a mulher apresenta sinais de transtornos mentais e precisa de atendimento psicossocial.

“Basta observar o interrogatório da indiciada e se atentar para os detalhes narrados pelos condutores para se perceber se trata de caso de abordagem médica/psicológica, talvez até de internação, de abordagem por equipes de assistência social a fim de aferir a situação de miserabilidade da pessoa, que em casa abandonada se alimenta de animais domésticos”, argumentou a defesa.

O juiz concordou e determinou o encaminhamento da mulher para a rede de assistência social de Araguaína. Além disso, estabeleceu algumas medidas cautelares, tais como: 

  • Deverão ser emitidos relatórios mensais de atendimento e de estudo social para o juiz competente;
  • Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades e manter seu endereço e telefone para contato atualizados;
  • Proibição de frequentar bares e estabelecimentos congêneres, para evitar o risco de novas infrações;
  • Proibição de se ausentar da Comarca por mais de 15 dias, sem prévia comunicação ao Juízo competente.

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