Cristalândia

Médico é suspeito de receber quase R$ 1 milhão sem trabalhar no Tocantins; polícia investiga

Polícia cumpriu mandados na sede da prefeitura e na Secretara de Saúde.

Por Redação 3.332
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29/04/2020 08h05 - Atualizado há 3 anos
Médico

A Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Cristalândia e na Secretaria Municipal de Saúde durante a operação Hipócrates, deflagrada na manhã quarta-feira (29).

De acordo com o delegado responsável pela operação, Hismael Tranqueira, a investigação aponta que, pelo esquema criminoso, um médico foi contratado para atender no Programa Saúde da Família (PSF) pela Prefeitura de Cristalândia entre os anos de 2006 a 2012.

Conforme investigado, o médico recebeu a quantia de R$ 960 mil, quase um milhão, mas jamais exerceu suas atividades laborais ao município de Cristalândia, causando, dessa maneira, enorme prejuízo aos cofres públicos municipais.

O delegado ressaltou também que com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, além de apreender documentos relativos ao médico investigado, será possível identificar se há outros agentes públicos envolvidos no esquema.

Hipócrates

A Operação ganhou este nome em alusão ao juramento de Hipócrates, considerado o pai da medicina. De acordo com a história mundial, ele teria criado o juramento realizado pelos médicos no momento de sua formatura no qual juram praticar a medicina honestamente.

A operação foi realizada pela 6ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DEIC de Paraíso do Tocantins) e com apoio da 8ª DEIC de Gurupi, ambas vinculadas à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

Operação em Cristalândia

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