Cinco são presos

Operação desarticula grupo criminoso que atuava no TO e mais cinco Estados

Por Agnaldo Araujo
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01/06/2016 14h34 - Atualizado há 5 anos
A Polícia Civil deflagrou a “Operação Bartimeu”, que desarticulou uma organização criminosa especializada em furto de equipamentos de clínicas oftalmológicas no Tocantins, na última terça-feira (31/01) e nesta quarta-feira (01/05). Cinco homens foram presos, dois no Tocantins, dois em Goiás e um em São Paulo. Bruno Milhomens Rocha, de 26 anos, e Lucas Conceição Ferreira Lima, 21, foram presos no Goiás; Marcos Vinícius Fonseca Tavares em Cristalândia (TO) e Rafael Moreno do Vale, 35, em Paraíso (TO). Foram cumpridos ainda um mandado de busca e apreensão em Cristalândia, e outro em São Paulo (SP). Neste município, as equipes da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) e do GOTE do Tocantins, além da polícia civil de São Paulo prenderam o receptador Samir David Abdalla Junior. De acordo com o delegado adjunto da Deic, Vinícius Mendes, responsável pela operação, parte dos integrantes da quadrilha furtava os equipamentos nas clínicas e os levavam para Marcos Vinícius Fonseca Tavares, 32 anos, em  Cristalândia (TO). Depois, este enviava os produtos a Samir David Abdalla Junior, 31, em São Paulo. “Samir possui uma empresa especializada na venda desse tipo de produto. Ele vendia os equipamentos roubados através de um perfil em uma rede social”, contou. De acordo com a delegada titular da Deic, Liliane Albuquerque, que coordenou as investigações, a Polícia Civil instaurou o inquérito policial em fevereiro deste ano, após serem registradas várias ocorrências de furtos de equipamentos oftalmológicos no Estado desde dezembro de 2015.  “Depois descobrimos que, além do Tocantins, a quadrilha atuava em outros cinco Estados da federação: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Goiás”, afirmou a delegada. A PC suspeita que a quadrilha tenha agido em mais de cinco municípios do Tocantins. “Antes de praticar o crime, eles iam até a clínica, marcavam uma consulta e aproveitavam para verificar o tipo de fechadura e travas das portas dos estabelecimentos. Durante a noite, se deslocavam ao local, arrombavam e subtraiam os equipamentos, em ações curtas que duravam poucos minutos”, completou o delegado Vinícius Mendes. Conforme a PC, as investigações continuam no intuito de descobrir se houve participação de outras pessoas nos crimes.

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