Tocantins

Enteada que engravidou do padrasto ao ser abusada dos 11 aos 17 anos quebra silêncio

Criança está com 5 anos atualmente. Padrasto foi indiciado pela polícia.

Por Redação 2.711
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15/09/2021 14h51 - Atualizado há 2 anos
Inquérito foi concluído e remetido à justiça

Um homem de 53 anos foi indiciado pela Polícia Civil do Tocantins por estuprar a própria enteada durante mais de seis anos seguidos. As investigações sobre o caso foram concluídas pelo delegado Márcio Lopes, da 22ª Delegacia de Xambioá (TO), nesta terça-feira (14/9), depois que a vítima decidiu quebrar o silêncio e denunciar os abusos.

Conforme a polícia, ficou demonstrado que os crimes foram praticados na cidade de Xambioá desde quando a vítima tinha apenas 11 anos. Os abusos continuaram por vários anos e a adolescente engravidou do agressor aos 14. Atualmente a vítima tem 21 anos.

A polícia descobriu ainda que os estupros ocorriam no ambiente familiar, em uma fazenda na zona rural de Xambioá, onde a então criança e depois adolescente morava com a sua mãe, seus irmãos e o padrasto.

Segundo o delegado Márcio Lopes, as investigações demonstraram ainda que o estuprador sempre praticava o ato sexual sem uso de preservativo, razão pela qual a vítima engravidou com apenas 14 anos de idade.

Embora o padrasto tenha tentado fazer com que a menina abortasse por diversas vezes, a criança nasceu saudável e tem atualmente 5 anos de idade, com boa saúde.

A vítima revelou que o padrasto lhe obrigou a tomar duas vezes ao dia sumo de limão até que sentisse a dor do aborto. Em outra ocasião, ele a obrigou a tomar “fel de paca”.

Conforme as investigações, os abusos só cessaram depois que a vítima foi morar com um rapaz em uma cidade no estado do Pará, quando completou 17 anos de idade.

Depois disso, o suspeito ainda obrigou a mãe da vítima a ligar para ela alegando que estava muito doente e pedindo que ela fosse visitá-la. A vítima atendeu ao pedido da mãe mesmo com medo e foi estuprada pela última vez durante a noite enquanto dormia ao lado do seu filho. Desta vez, o crime ocorreu sob a ameaça do agressor de cortar a garganta da criança.

Ao chegar em casa e contar o fato para o jovem companheiro, ele convenceu a vítima a procurar a Polícia Civil para denunciar o caso. Exames de DNA atestaram a criança realmente é filho do agressor.

O inquérito policial foi concluído e remetido à Justiça com indiciamento do investigado pelo crime de estupro de vulnerável de forma continuada.

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