Polícia Civil

Padrasto que abusava da enteada de 11 anos é preso em ponte na divisa entre Tocantins e Maranhão

Em 6 meses de convivência com o padrasto, mãe notou mudança de comportamento da filha.

Por Redação 1.223
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07/08/2023 14h51 - Atualizado há 8 meses
Homem preso

Um homem 40 de anos investigado pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido em Sítio Novo, no Bico do Papagaio, foi preso na divisa entre os estados do Tocantins e Maranhão, neste domingo (06). A vítima, de apenas 11 anos, era enteada do investigado.

O delegado Teofábio Alves Siqueira, responsável pelas investigações, informou que desde o dia 24 de julho, a equipe estava em diligências no sentido de localizar e prender o homem.

Fomos em todos os endereços e, neste domingo, conseguimos localizá-lo na ponte que faz divisa entre São Miguel do Tocantins (TO) e Imperatriz (MA). Logo, encaminhamos para a Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguatins, e após a adoção de todos os procedimentos legais, foi conduzido à Cadeia Pública, onde está à disposição do Poder Judiciário”, informou.

As investigações iniciaram logo após o Conselho Tutelar da cidade comunicar os fatos à Polícia Civil. “A mãe da vítima procurou o conselheiro tutelar informando que o padrasto estaria aliciando sua filha de apenas 11 anos. Os fatos foram narrados pela própria vítima, após a mãe perceber uma mudança de comportamento da filha em relação ao padrasto e insistir em saber o que estaria acontecendo”, destacou a autoridade policial.

Conforme apontaram as investigações, no início do relacionamento, a vítima morava com os avós, porém, em determinado momento, ela foi morar com a mãe e o padrasto.

“Em seis meses de convivência, a mãe já percebeu que a filha começou a apresentar um comportamento mais retraído e, sempre quando questionava o motivo, começava a chorar e não respondia nada. Passados mais um ano e seis meses, o relacionamento terminou e então, a filha confidenciou à mãe os abusos sofridos”, informou o delegado.

Ao ser interrogado, o padrasto negou oa abusos, entretanto, com base nos relatos da mãe e da própria vítima ao atendimento psicossocial, e nos exames de conjunção carnal que confirmaram as agressões, o delegado Teofábio indiciou o homem em maio deste ano e representou pela prisão preventiva do mesmo, a qual foi deferida pela Justiça no mês de julho.

“A maioria dos abusos acontecem dentro da própria casa e as vítimas sempre dão sinais de que algo está acontecendo. Por isso, é importante que os familiares estejam atentos ao comportamento de seus filhos, procurem um serviço especializado e, principalmente, denunciem para que a Polícia Civil possa colher os elementos necessários, levando à justiça”, finalizou o delegado.

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