Crime em Araguaína

Polícia identifica autor de roubo e estupro em Araguaína por exame de DNA, 1º caso no estado

Na ocasião do crime, a mulher foi amarrada e estuprada.

Por Redação 1.692
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28/10/2020 11h34 - Atualizado há 3 anos
Solução do crime representa um marco pioneiro

A Polícia Civil do Tocantins concluiu o primeiro caso de crimes de estupro e roubo apurado pelo exame de DNA de vestígio encontrado na cena do crime.

Conforme o delegado Breno Eduardo Campos Alves, o crime ocorreu no mês de março de 2020, quando a vítima e o namorado foram abordados no momento em que se encontravam no interior de um veículo no período noturno no Bairro JK, em Araguaína.

Na ocasião, as vítimas foram amarradas e roubadas, tendo o autor do crime violentando sexualmente a mulher.

A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos encampou a investigação e, diante do exame de local direto e indireto do crime, foi possível realizar a coleta de vestígios que foram encaminhados ao Laboratório de Genética Forense (LGF)

Ainda segundo a autoridade policial, o árduo trabalho de investigação resultou na identificação de um suspeito e seu perfil genético foi colhido, tratado e comparado com amostras coletadas do vestígio recolhido na cena do crime pelo LGF, confirmando cabalmente ser ele o autor do crime.

O delegado Breno Eduardo ressaltou que “se tratou de investigação complexa que culminou na prisão preventiva do autor do crime, bem como do partícipe, um indivíduo que emprestou ao autor a arma utilizada no crime e a motocicleta com a qual se aproximou e fugiu após o ato”.

O autor estava foragido na época do crime, foi preso no Estado do Piauí e já responde a mais de uma dezena de processos por crimes de estupros, roubo e homicídios no Pará, Tocantins, Piauí e Maranhão,

O comparsa dele também foi preso no Pará.

Genética

O Laboratório de Genética Forense informou que esse foi o primeiro caso de apuração de crimes de estupro e roubo que foi elucidado por meio de investigação genética de vestígio coletado na cena do crime, marco pioneiro do processo de investigação moderna que a Polícia Civil vem construindo. 

Além do trabalho técnico da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e do Laboratório de Genética Forense, a investigação teve auxílio da Polícia Civil dos estados do Piauí, Pará e Goiás.

O perito Paulo Henrique Teixeira ressaltou que o isolamento do local do crime e a consequente preservação dos vestígios foram de fundamental importância para a realização da análise contundente do perfil genético do suspeito, o que contribui sobremaneira para a elucidação do crime.

Já o perito Marciley Alves Bastos ressaltou a importância do Banco Nacional de Perfis Genéticos. Segundo ele, com a inserção dos dados e dos vestígios do suspeito nesse banco, outros crimes passados ou futuros poderão ser solucionados.

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