Palmas

Morte de ex-triatleta tem relação com briga de facções, aponta polícia ao prender principal suspeito

Crime foi no Jardim Aureny III, em Palmas, no dia 20 de março deste ano.

Por Redação 529
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13/11/2023 18h26 - Atualizado há 5 meses
Wanderson Santos foi baleado enquanto atravessava a rua

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta segunda-feira (13), um mandado de prisão contra um jovem de 23 anos apontado como o principal suspeito de matar o ex-triatleta Wanderson de Sousa Santos, de 24 anos.

O crime foi no Jardim Aureny III, em Palmas, no dia 20 de março deste ano. O autor já estava preso pela prática de outro crime anterior.  

O delegado Breno Eduardo Campos Alves destacou que foi realizado um amplo trabalho investigativo com cruzamento de informações e depoimentos, o que possibilitou com que as equipes pudessem identificar o autor do crime e representar pela prisão do mesmo. 

Motivação 

As investigações apontaram que o autor, valendo-se da motivação vinculada à atuação de organização criminosa de facções em operação na cidade de Palmas, resolveu matar a vítima desferindo diversos disparos de arma de fogo de pistola semiautomática. 

“No dia dos fatos, o autor se aproximou de Wanderson enquanto ele caminhava por uma Avenida do Jardim Aureny III e efetuou vários disparos, sendo que sete deles atingiram a vítima, que ainda tentou se proteger em um comércio, mas foi seguida e executada em plena luz do dia”, disse o delegado.  

As investigações também revelaram que o homicídio se deu no contexto de 'guerra de facções’. “A vítima era usuária de drogas e tinha vínculo com a facção rival do autor que se aproximou de motocicleta enquanto a vítima caminhava pela avenida e, de surpresa, iniciou a sequência mortal de disparos de arma de fogo. Ou seja, utilizou de recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual se arrastou pelo solo deixando seu sangue em marcação enquanto sofria as ações lesivas de projéteis. Desta forma, também se vislumbra a presença da qualificadora de utilização de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima”, frisou o delegado.

Breno Eduardo também citou que se trata de mais uma resposta satisfatória da Polícia Civil na elucidação de “um crime grave, hediondo e que tirou a vida de um jovem de 24 anos”.

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