Esse é o terceiro caso de furto ocorrido dentro do HRA em menos de uma semana.
Uma mulher identificada como Maria das Neves Neres de Sousa, de 47 anos, foi presa suspeita de furtar o celular de uma servidora pública dentro Hospital Regional de Araguaína (HRA), por volta das 7 horas da manhã desta sexta-feira (01).
A vítima, que não quis ser identificada, relatou ao AF Notícias que foi descansar na sala de repouso da unidade de saúde, colocou o celular para carregar e não encontrou mais o aparelho quando acordou durante a madrugada.
Em seguida, a mulher foi até o posto de atendimento e perguntou se os outros servidores tinham visto alguém estranho na ala.
Os colegas afirmaram que uma mulher desconhecida havia passado pelo local, eles iniciaram as buscas e localizaram a suspeita ainda dentro do hospital.
A Polícia Militar foi acionada e prendeu Maria das Neves, mas ela negou ter furtado o aparelho celular da servidora. A suspeita também estava com um relógio possivelmente furtado dentro do hospital.
Segundo a polícia, Maria das Neves é usuária de drogas, foi autuada pelo crime de furto na Delegacia de Plantão e encaminhada ao presídio feminino de Babaçulândia.
Outros casos
Esse é o terceiro caso de furtos ocorridos dentro do Hospital Regional de Araguaína em menos de uma semana.
Um jovem de 24 anos foi preso por furtar uma aliança e dinheiro da bolsa de outro paciente e esconder os objetos no gesso que utilizava no braço. O crime foi no sábado (26).
O paciente Antônio Carrita Lustosa também teve o celular furtado dentro do HRA enquanto descansava nessa quarta-feira (30).
Ele afirmou que colocou o celular ao lado do seu corpo enquanto tirava uma soneca e não encontrou o aparelho quando acordou.
O QUE DIZ A SECRETARIA DA SAÚDE
Antes da prisão de Maria das Neves, nesta sexta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou ao AF Notícias em nota que não tem o dever de fiscalizar os pertences do clientes.
“A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que o Hospital Regional de Araguaína (HRA) é responsável pela assistência médica e multiprofissional aos pacientes que buscam a unidade hospitalar, não tendo o dever de fiscalizar a guarda de pertences pessoais de pacientes e seus acompanhantes, os quais são orientados a manter sob sua guarda e vigilância qualquer objeto pessoal que traga para a unidade hospitalar”.