Ataque à Confresa (MT)

Sobe para 17 o número de criminosos mortos na Operação Canguçu após novo confronto a tiros

Suspeito foi alvejado e levado ao hospital, mas morreu na unidade.

Por Redação 1.441
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10/05/2023 11h16 - Atualizado há 1 ano
Fuzil que estava com o criminoso morto nesta quarta-feira, 10 de maio.

Mais um suspeito de integrar o grupo criminoso que realizou um ataque à Confresa (MT) foi baleado e morto nesta quarta-feira (10/5), na região de Pium, no oeste do Tocantins. Com mais esse óbito, subiu para 17 o número de criminosos mortos em confronto com as Forças de Segurança que integram a Operação Canguçu, além de cinco presos.

Os policiais do BOPE de Mato Grosso interceptaram um dos suspeitos numa área de mata, próximo à TO-354, por volta das 8 horas, e após uma intensa troca de tiros, o criminoso foi alvejado. Ele ainda foi socorrido e encaminhado ao hospital de Marianópolis, mas não resistiu e morreu na unidade.

OPERAÇÃO CANGUÇU

A operação na zona rural do Tocantins começou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar uma transportadora de valores em Confresa (MT). Até o início da semana a suspeita da polícia era de que restavam apenas três criminosos na mata.

A busca pelos assaltantes é feita por uma força-tarefa de mais de 300 policiais de cinco estados. Os criminosos estão cercados e sem saída. Eles chegaram a ficar dias escondidos na copa das árvores e têm se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, usado na alimentação de gado.

A tecnologia tem ajudado no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais têm utilizado binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais.

Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.

Os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no Tocantins usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Eles até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais. São mais de 300 policiais de cinco estados. Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. 

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