Tocantins

Tio é preso por estuprar sobrinha após presentar celular à irmã da vítima com vídeo do crime

Ele também pode estar envolvido em crimes da mesma natureza praticados contra outros familiares.

Por Redação 663
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18/07/2024 15h05 - Atualizado há 4 horas
Homem preso

Notícias do Tocantins - Um homem de 46 anos apontado como sendo o principal suspeito de abusar sexualmente da própria sobrinha de 8 anos, em Palmeirante, foi preso pela Polícia Civil em Colinas do Tocantins na manhã desta quinta-feira (18).

A delegada Lorrany Almeida da Silva explica que os crimes ocorreram entre os anos de 2022 a 2024 e tiveram início quando a víitma tinha apenas seis anos de idade, no município de Palmeirante, em uma pousada onde o autor é funcionário. 

“Restou apurado que, em algumas oportunidades, o homem teria levado a sobrinha a essa pousada e lá teria praticado o crime de estupro de vulnerável”, disse a delegada Lorrany. 

Abusos descobertos 

As investigações também apontaram que o crime somente veio a conhecimento público porque o autor havia dado de presente seu antigo aparelho celular para irmã da vítima e não teria conseguido desvincular sua conta no aparelho. 

“Desse modo, a irmã teve acesso às mídias que estavam na nuvem no aparelho e identificou um vídeo e fotografias salvos, no qual o autor tentava conjunção carnal com a menina. No momento em que assistiu a cena, a irmã identificou a criança do vídeo como sua irmã”, frisou a autoridade policial.

Ao ser ouvida por meio de escuta especializada, a menina confirmou os abusos ocorridos em duas oportunidades, uma quando tinha seis anos e outra com oito anos. 

Diante do farto conjunto probatório, a delegada Lorrany Almeida requereu autorização da Justiça, ainda no último mês de fevereiro, para realização de mandado de busca e apreensão na residência do homem, o qual acabou fugindo ao saber que era investigado. No entanto, ele acabou preso em Colinas nesta quinta-feira.

“Trata-se de mais uma prisão que tem um importante significado, pois diante da gravidade de tais crimes praticados contra uma criança, o que acaba abalando o psíquico infantil trazendo traumas e  consequências futuras, é necessário a repressão estatal e esse é o papel da polícia em pelo menos minimizar os danos causados, através da prisão do autor”, concluiu a delegada. 

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