Em resposta, superintendência disse que vai reformar a unidade.
O lixo hospitalar que estava acumulado pelas salas e corredores do Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína foi finalmente recolhido no início da manhã desta sexta-feira (29), menos de 24 horas após a situação ter sido denunciada pelo AF Notícias.
Conforme denúncia de servidores do órgão, o IML estava há meses sem os serviços de coleta de lixo hospitalar. Por causa do problema, resultante do acúmulo de lixo nas dependências do órgão, a equipe técnica estava sem condições de realizar procedimentos necroscópicos, como a verificação de causas de morte e outros tipos de exames periciais.
Ainda segundo a denúncia, somente na última quarta-feira (27/4), três corpos foram encaminhados de Araguaína para o IML de Colinas do Tocantins, a 100 km de distância.
Nesta sexta-feira (29), o secretário de Estado da Segurança Pública, Wlademir Costa Mota Oliveira, vistoriou o IML de Araguaína para verificar as condições do órgão.
Segundo servidores, o lixo estava amontoado por quase todo o espaço da Sala de Necropsia e o mau cheiro já era insuportável. Além disso, havia um grande risco à saúde dos servidores do órgão em razão da probabilidade de contaminação por diversos tipos de doenças.
RESPOSTA DO GOVERNO
Em nota enviada na noite desta quinta-feira (28), a Superintendência da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) afirmou que todas as providências já estavam sendo adotadas no sentido de normalizar o recolhimento do lixo que é produzido diariamente na unidade do Instituto, na cidade de Araguaína.
Destacou ainda que, em nenhum momento, os serviços prestados pelo Núcleo do IML de Araguaína, tais como necropsia, foram afetados ou interrompidos.
Informou ainda que será feita uma reforma no local no sentido de melhorar a qualidade do atendimento que é realizado diuturnamente pelo órgão, "o que beneficiará não somente a cidade de Araguaína, bem como, os demais 35 municípios que são atendidos pelo núcleo do IML da maior cidade do norte do estado”.