Peritos aguardam nomeação

Aposentadorias e exonerações deixam 106 cargos vagos na segurança pública do Tocantins e faltam peritos

Por Redação AF
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28/07/2017 14h40 - Atualizado há 5 anos
Aposentadorias, pensões por morte e exonerações no quadro da Segurança Pública do Tocantins geraram vacância de 106 cargos, entre agente e escrivão de polícia, papiloscopista, agente de necrotomia, delegado e perito criminal. O total de profissionais que se desligaram do quadro corresponde a uma economia na folha de R$ 1.301.310,78. Mesmo com a desocupação das vagas, o Governo do Estado ainda não oficializou a nomeação dos cinco peritos anunciada pelo governador Marcelo Miranda em julho, além da convocação total de todos os candidatos remanescentes aprovados no concurso da Polícia Civil. Os mesmos aguardam a posse do certame, o qual já passou por prova objetiva, teste físico e curso de formação, e se arrasta desde 2014. As aposentadorias representaram a maior desoneração da folha de pessoal da Secretaria de Segurança Pública. Para o cargo de escrivão foram 36, agente e delegado 23 (cada cargo), perito criminal 12, papiloscopista 5 e agente de necrotomia 1 (os dados correspondem às vagas abertas de março de 2014 até 06 de maio de 2016). Com a folga no pagamento e a defasagem nos cargos, a expectativa é que o governo possa convocar os aprovados no certame que ainda não foram nomeados pela administração estadual o quanto antes. Ao passo em que sobram vagas e faltam profissionais, a necessidade do Tocantins é grande. "Temos muitos profissionais se aposentando, em fim de carreira e deixando o quadro da Segurança Pública. Enquanto isso, nós estamos aqui aguardando a convocação do governo. Se tem gente saindo, o estado deve colocar pessoas no lugar, o que não dá é para deixar o quadro ainda mais defasado", pontua a candidato aprovada para o cargo de perito criminal, Mabel Proence. Enquanto o concurso segue novamente parado, o quantitativo de profissionais responsáveis pela perícia criminal hoje no Tocantins corresponde a quase 50% a menos do que o recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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