Igreja Católica

Arquidiocese altera celebrações da Semana Santa em Palmas por causa do coronavírus; veja

O decreto perderá a sua vigência quando a situação se normalizar.

Por Redação
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26/03/2020 14h46 - Atualizado há 4 anos
Novas regras valem enquanto durar a pandemia

Em razão da complexa situação gerada pela pandemia do coronavírus, o Arcebispo Metropolitano de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, expediu um decreto para orientar as ações litúrgicas durante a Semana Santa.

1º - Que o Domingo de Ramos seja celebrado sem procissão e sem a presença do povo;

2º - Que a missa do Crisma ou da unidade, marcada, inicialmente, para o dia 8 de abril, está cancelada e que uma outra data será definida posteriormente;

3º - Que na quinta-feira santa, a missa da Ceia do Senhor seja celebrada somente com a presença de uma pequena equipe de celebração, estritamente necessária, e guardados os devidos cuidados de higiene. O lava-pés, já facultativo, seja omitido. No final da missa, omite-se a procissão e o Santíssimo Sacramento seja conservado no sacrário;

4º - Que a Sexta-feira Santa seja celebrada sem a presença física dos fiéis. E na oração universal, acrescente-se a seguinte intenção especial: oração pelos doentes, pelos defuntos e por aqueles que sofreram alguma perda: “Oremos, irmãos e irmãs, por todos os enfermos em decorrência da pandemia do coronavírus em todo o mundo, bem como todos os que já faleceram, e por todos aqueles que perderam seus entes queridos nesse momento de tribulação. Oração: Deus eterno e todo-poderoso, conceda o alívio e cura a todos os doentes infectados pelo novo Coronavírus, anime os que deles cuidam, aos falecidos dê o repouso eterno e brilhe para eles a Vossa luz. Aos que sofrem a dor da perda sejam consolados com a certeza de que um dia nos encontraremos todos em Vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor. Amém”;

5º - Que o sábado santo, na vigília pascal, acende-se círio pascal, sem a benção do fogo. Omite-se a liturgia batismal, apenas se renova as promessas batismais e segue a liturgia eucarística;

6º - Que no Domingo de Páscoa, seguem-se as missas como vem sendo celebradas, sem o povo;

7º - Que as missas semanais e dominicais continuem sendo celebradas de portas fechadas, sem a presença do povo, exceto de uma pequena equipe de celebração. E de acordo com as condições das paróquias essas celebrações sejam transmitidas pelos meios de comunicação social: TV, internet, rádio e mídias digitais ou assistidas pelas redes de TVs e rádios. Que os fiéis sejam motivados a fazer a leitura orante da palavra de Deus, a rezar em suas próprias casas, orações como o terço, a via-sacra, o ofício de Nossa Senhora e outras práticas de devoção e de piedade popular;

8º - As celebrações principais da Semana Santa serão presididas por Dom Pedro Brito Guimarães na catedral de Palmas, com as mesmas restrições em vigor. “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado. Assim celebremos a festa não com o velho fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade” (1Cor 5,8).

Dom Pedro Brito Guimarães recomenda aos fiéis que continuem, sem desanimar, todos unidos, num só coração e numa só alma, na mesma missão. “Que o Divino Espírito Santo, nosso Padroeiro, nos inspire, palavras e ações, para vivermos uma Semana Santa, cheia de luz e de graça e de muitos sinais de Vida e de Ressurreição”, conclui.

O decreto perderá a sua vigência quando a situação se normalizar.

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