Município alerta para acúmulo de água em locais durante o período chuvoso.
O Município de Araguaína registrou um aumento de 44% nos casos de dengue e mais de 600% nos de chikungunya no ano de 2022 em comparação a 2021. As doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
“De janeiro a setembro, Araguaína confirmou 1.309 casos de dengue, enquanto em 2021 no mesmo período foram 907. O alerta maior é com relação aos casos de chikungunya, que registrou 124 casos em 2022, sendo que no mesmo período do ano passado, apenas 17 casos foram confirmados”, ressaltou a médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Mariana Parente.
Prevenção
Ainda conforme dados do CCZ, a partir de agora, época de chuvas, o período fica mais crítico e a principal forma de combater o mosquito transmissor dessas doenças é por meio de cuidados diários, como tampar caixas d’água, utilizar areia nos vasos de plantas, manter o quintal limpo, retirar água dos pneus e evitar deixar objetos ao relento para não acumular água.
Neste ano, o alerta é para as doenças com baixa incidência que voltaram a circular, como é o caso do vírus zika. “Confirmamos a circulação dos três tipos de vírus: o da zika, que pode causar problemas neurológicos em crianças; o da chikungunya, que prejudica as articulações; e o da dengue, que pode levar a óbito. Então, pedimos a colaboração dos moradores para que recebam a visita dos agentes de combate à endemias e mantenham seus quintais limpos”, finalizou a médica veterinária.
Principais sintomas
Os principais sintomas de zika são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Em contato com a chikungunya, pacientes podem sofrer com febre alta, dores intensas nas articulações de pés e mãos (dedos e pulsos) e dores de cabeça.
Já sobre a dengue, o risco é maior ao paciente com febre alta, dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos, vermelhidão e coceira na pele. Nas formas mais graves, a dengue pode provocar dor abdominal intensa e contínua, vômito persistente e hemorragia interna em órgãos e tecidos, levando ao óbito.
Em caso de suspeita, o morador deve procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência para dar início ao tratamento.