Contra o monopólio dos partidos políticos no Brasil e no Estado, o procurador federal
Cleiton Bandeira, que é pré-candidato ao Governo do Tocantins, protocolizou na última sexta (6) uma ação judicial requerendo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que as candidaturas avulsas (sem partido) sejam autorizadas já para 2018. Para o jurista, a candidatura dependente de partido só afasta os cidadãos da política.
"Acabamos de dar um grande passo em prol da democracia e da liberdade, pois queremos assegurar que os cidadãos de bem que não pactuam com os partidos possam recuperar o interesse pela política e poder contribuir com sua comunidade", afirma
Cleiton. Entre os argumentos que sustentam a ação judicial do procurador está o fato de que o modelo político baseado nos partidos é um dos principais responsáveis pela corrupção. Conforme acredita
Cleiton, a candidatura avulsa sim é uma verdadeira reforma política.
"Eu tenho um sonho de que nos livraremos dessa corrupção que mata dezenas de pessoas todos os dias, pela falta de saúde e de segurança, bem como rouba o futuro das crianças pela falta da educação", finaliza Bandeira.
STF O tema que
Cleiton tem repercutido no Tocantins está sendo discutido e analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que avalia a constitucionalidade do pedido. Por unanimidade, o Supremo já reconheceu a repercussão geral da matéria. Segundo a decisão, a questão tem relevância social e política e por isso deve ser aplicada em todos os casos.
AÇÃO A ação foi ajuizada, com pedido no liminar, no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 0600148-10.2017.6.27.0000. Seu relator é o juiz
Agenor Alexandre da Silva.