Greve Nacional

Paralisação de professores ocorre em pelo menos 20 cidades do Tocantins; veja reivindicações

Categoria cobra a implementação do piso na carreira e o não aumento da idade para aposentadoria.

Por Redação 721
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27/04/2023 08h31 - Atualizado há 1 ano
Greve aconteceu em várias cidades do Tocantins

Em adesão ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (CNTE), o Sintet realizou um grande ato público em Palmas e paralisações em várias outras cidades do estado nesta quarta-feira, 26 de abril, dia da Greve Nacional da Educação. 

Na capital, profissionais das redes públicas municipal e estadual de Palmas saíram em caminhada na Avenida JK, onde realizaram protesto com faixas, cartazes e uso de carro de som em frente à sede da Prefeitura de Palmas.

Aproximadamente trinta escolas de Palmas aderiram à greve que reivindica, em âmbito geral, a implementação do piso do magistério na carreira, o não aumento da idade mínima para a aposentadoria dos professores na Reforma da Previdência estadual e a revogação do novo ensino médio.

 Os dirigentes sindicais cobraram da Prefeitura de Palmas que seja realizado o processo seletivo para gestão democrática nas escolas, o reajuste do piso do magistério na carreira e o concurso público para a rede municipal.

Outra demanda reclamada foi a aprovação da lei de reformulação do PCCR dos profissionais da educação. "É descabido a leniência sobre a reformulação do nosso PCCR, sendo que nosso plano de carreira é de 2006, totalmente defasado. O estudo está pronto basta apenas boa vontade da gestão para sua aprovação", disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.

Os professores da rede municipal Carla Salim, Antônio Chadud, Eduarda Ribeiro e Vinicius Luduvice foram precisos nas cobranças das pautas emergentes para a categoria como a valorização da categoria e os impactos do novo ensino médio.

Já o secretário-geral do Sintet, Carlos de Lima Furtado, pontuou sobre a revogação do novo ensino médio e pediu apoio da categoria para a CPI do Igeprev.

Estudantes do ensino médio, Felipe Machado, Bernardo Adler e Moroni Luz, defenderam a revogação do novo ensino médio ao fazerem uso da fala. O pequeno estudante Guilherme Mazzini (10) uso o microfone para defender a valorização dos professores. "O professor é a profissão mais importante porquê forma todas as outras profissões, por isso o professor precisa ser valorizado", disse ele.

Foram registradas atividades de adesão à Greve Nacional da Educação em várias cidades por todo o estado: Guaraí, Miracema, Miranorte, Arapoema, Nova Olinda, Santa Fé, Ananás, Tocantinópolis, Augustinópolis, Gurupi, Dianópolis, Arraias, Porto Nacional, Santa Maria, Itaporã, Bom Jesus, Pedro Afonso e Colmeia. As atividades fazem parte da programação da 24° Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que acontece de 24 a 28 de abril em todo o país.

Em Palmas, o protesto foi finalizado em frente à Assembleia Legislativa, onde o presidente do Sintet, José Roque Santiago, criticou a proposta do governo estadual sobre a Reforma da Previdência e convocou a categoria para participar da audiência sobre o Novo Ensino Médio promovida pela Casa de Leis.

Nesta quinta-feira, 27, acontecerá uma audiência pública para discutir sobre os impactos do novo ensino médio no Tocantins.

Estudantes do ensino médio defenderam a revogação do novo ensino

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