Os profissionais da rede municipal de educação deflagraram greve por tempo indeterminado em Porto Nacional, a 4ª maior cidade do Tocantins.

A categoria tomou a decisão na noite desta quarta-feira (13/4) durante assembleia geral. O prefeito Ronivon Maciel (PSD) havia apresentado uma proposta de 14% para reajuste do piso, porém, os profissionais reivindicavam 33,24% - o percentual definido pelo governo federal.

A falta de acordo em relação ao aumento do piso salarial também levou a educação a deflagrar greve em Miracema do Tocantins.

Em ofício enviado ao Sintet na última quinta-feira (7/4), a prefeitura de Porto Nacional propôs pagar a remuneração base do novo piso salarial de R$ 3.845,63 aos professores que atualmente recebem abaixo do piso, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, e 14% aos que recebem acima desse valor. 

As aulas na Rede Municipal de Ensino de Porto foram retomadas no dia 14 de fevereiro, de forma presencial, com aproximadamente 7 mil alunos matriculados nas 29 escolas do município. 

O reajuste de 33,24% foi definido pelo Governo Federal, em 4 de fevereiro deste ano, através da nova portaria da Lei nº 11.738, que estabelece o novo Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério. 

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